O fechamento do semestre passou a ser um ponto de chegada/partida importante para a análise do planejamento estabelecido.
Como já expus nas postagens anteriores, cujos links podem ser acessados aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui, a pergunta que me faço nestas horas é: "como estou me saindo?"
Eis a resposta atualizada, tendo por base os dados do 1° semestre de 2025:
Ganhos/Gastos (comparação com 2024)
(1° sem) (2° sem) (anual)
▲% dos Ganhos: -3,81% +5,53%* +0,32%*
▲% dos Gastos: +39,62% -49,82%* -14,84%*
*estimativa
Proporção dos Gastos com relação aos Ganhos:
(1º sem) (2° sem) (anual)
2025 59,73% 38,34%* 49,77%*
2024 41,15% 80,64% 58,63%
2023 73,23% 65,99% 69,62%
2022 58,44% 40,16% 47,89%
2021 60,65% 80,46% 71,44%
2020 66,06% 56,58% 61,38%
2019 78,86% 55,52% 66,73%
2018 78,76% 67,14% 72,69%
2017 81,10% 61,56% 69,96%
2016 73,14% 68,47% 70,71%
2015 49,05% 49,20% 49,12%
2014 43,45% 30,71% 35,98%
2013 48,49% 22,37% 33,58%
2012 45,91% 15,52% 27,45%
2011 67,71% 24,09% 40,11%
2010 66,53% 30,70% 44,55%
2009 80,14% 34,32% 51,25%
*estimativa
Meta: 50%
Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos:
(1º sem) (2° sem) (anual)
2025 170,77% 60,00%* 119,00%*
2024 58,02% 18,56% 40,55%
2023 26,64% 33,88% 30,25%
2022 41,42% 59,71% 51,98%
2021 39,11% 19,34% 28,34%
2020 31,43% 42,26% 36,83%
2019 20,86% 44,22% 32,99%
2018 18,46% 31,73% 25,39%
2017 13,97% 35,84% 26,43%
2016 30,20% 19,73% 24,76%
2015 46,76% 48,74% 47,68%
2014 45,53% 57,84% 52,23%
2013 34,04% 65,88% 52,60%
2012 42,67% 67,89% 56,12%
2011 16,89% 67,45% 48,36%
2010 26,80% 61,16% 46,93%
2009 14,36% 59,37% 45,18%
*estimativa
Renda Passiva (Yield) da Carteira:
2025 4,82%**
2024 6,68%
2023 9,84%
2022 8,21%
2021 9,69%
2020 4,89%
2019 5,98%
2018 6,20%
2017 3,73%
2016 3,51%
2015 4,35%
2014 10,14%
2013 11,82%
2012 9,17%
2011 7,52%
2010 5,00%
2009 8,89%
** 1º semestre
Meta: 10%
Uma vez apresentadas as variáveis, passo a comentá-las.
Com relação aos Ganhos:
Comecei 2025 com uma certeza: caso permanecesse em berço esplêndido, receberia menos renda ativa que em 2024.
Ainda que tal cenário efetivamente tenha se confirmado no primeiro semestre, eu já vislumbro uma luz no final do túnel para o segundo, de maneira que chegar no 9º ano consecutivo de alta nesta rubrica já se mostre uma possibilidade.
Com relação aos Gastos:
Num cenário de estagnação da renda ativa, o foco no controle dos gastos se mostra ser fundamental.
Com este objetivo em mente, antecipei mais uma vez os aluguéis.
Espero que esta folga no orçamento mensal proporcione os mesmos frutos colhidos na antecipação anterior.
Com relação aos Aportes:
O aporte de dinheiro novo no semestre ficou 178,33% acima do realizado no mesmo período de 2024, fruto de valor recebido que não considero renda ativa, tampouco provento.
Com isso, pude alcançar 14,17% da nova meta decenal nos primeiros 6 meses do novo decênio.
Com relação ao Yield:
A base de cálculo do Yield aqui apresentado é diferente da que divulgo mensalmente, pois ela leva em conta o patrimônio bruto (preço de compra, declarado no IRPF) do fechamento do ano anterior; já o Yield divulgado mês a mês tem por base o patrimônio bruto (preço de compra) do fechamento do mês em questão.
Em valores absolutos, houve um incremento de 35,26% nos proventos recebidos quando comparados ao primeiro semestre de 2024.
Além disso, em 3 dos 6 primeiros meses do ano o provento mensal foi recorde e os valores já anunciados para o segundo semestre já garantiram a renda passiva deste ano melhor que a de 2024 - e muito próxima da marca recorde de 2023.
Outros pontos a serem destacados com relação aos proventos recebidos é que eles corresponderam a 63,54% dos Gastos no semestre e representaram 18,18% do capital investido.
Acredito ser importante fazer também alguns esclarecimentos.
A meta de crescimento do patrimônio para 2025 é a mesma dos anos anteriores: 30%. No primeiro semestre ele cresceu 37,47%.
A divisão da carteira para 2025 ficou assim estabelecida: 80% ações e 20% TD. Mesmo aportando dinheiro novo em renda fixa, a diferença entre ambas permaneceu praticamente a mesma (92,78% e 7,22%).
Nos primeiros seis meses de 2025 houve a inclusão de Banco do Brasil na carteira. Além disso, os aportes reforçaram as posições de Ambev, B3, Banco do Brasil, Grendene, Itaú, Metal Leve, Lojas Renner, M. Dias Branco, Taesa e Vale, além da compra de NTN-F 010135.
Assim, só não houve aporte em Porto Seguro, que não recebe novos aportes desde abril de 2024 e Weg, que não recebe novos aportes desde dezembro de 2018.
Para o segundo semestre começou com o reinvestimento dos cupons do Tesouro Direto em NTN-F 010135. Prosseguirei com o balanceamento da carteira, nos moldes do que já venho fazendo (aporte + reinvestimento).
Não planejo vender nenhum ativo; a tendência, hoje, é seguir incrementando as posições já possuídas e, talvez, acrescentar algum(s) ativo(s) na carteira.
Bom, era isso. Desejo a todos um ótimo segundo semestre!
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