domingo, 7 de julho de 2024

Planejamento da carteira - controle, projeção e plano de ação para o segundo semestre 2024

 Desde que estabeleci objetivos para o meu dinheiro, janeiro e julho deixaram de ser meros meses de balanço: eles passaram a ser mais importantes do que isto.

O fechamento do semestre passou a ser um ponto de chegada/partida importante para a análise do planejamento estabelecido.

Como já expus nas postagens anteriores, cujos links podem ser acessados aquiaquiaquiaquiaquiaquiaquiaquiaquiaquiaqui, aquiaqui, aqui, aquiaquiaquiaquiaquiaquiaqui e aqui, a pergunta que me faço nestas horas é: "como estou me saindo?"

Eis a resposta atualizada, tendo por base os dados do 1° semestre de 2024:



Ganhos/Gastos (comparação com 2023)

                               (1° sem)        (2° sem)         (anual)
▲% dos Ganhos:   +29,51%         -0,07%*      +14,75%*
▲% dos Gastos:    -27,22%         -23,02%*     -18,34%*
*estimativa

Proporção dos Gastos com relação aos Ganhos:

             (1º sem)       (2° sem)        (anual)  
2024      41,15%        53,93%*        46,70%*
2023      73,23%        65,99%         69,62%
2022      58,44%        40,16%         47,89%
2021      60,65%        80,46%         71,44%
2020      66,06%        56,58%         61,38%
2019      78,86%        55,52%         66,73%
2018      78,76%        67,14%         72,69%
2017      81,10%        61,56%         69,96%
2016      73,14%        68,47%         70,71%
2015      49,05%        49,20%         49,12%
2014      43,45%        30,71%         35,98%
2013      48,49%        22,37%         33,58%
2012      45,91%        15,52%         27,45%
2011      67,71%        24,09%         40,11%
2010      66,53%        30,70%         44,55%
2009      80,14%        34,32%         51,25%
*estimativa

Meta: 50%

Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos:

            (1º sem)      (2° sem)       (anual)
2024     58,02%        45,00%*      54,00%*
2023     26,64%        33,88%       30,25%
2022     41,42%        59,71%       51,98%
2021     39,11%        19,34%       28,34%
2020     31,43%        42,26%       36,83%
2019     20,86%        44,22%       32,99%
2018     18,46%        31,73%       25,39%
2017     13,97%        35,84%       26,43%
2016     30,20%        19,73%       24,76%
2015     46,76%        48,74%       47,68%
2014     45,53%        57,84%       52,23%
2013     34,04%        65,88%       52,60%
2012     42,67%        67,89%       56,12% 
2011     16,89%        67,45%       48,36%
2010     26,80%        61,16%       46,93% 
2009     14,36%        59,37%       45,18%
*estimativa

Renda Passiva (Yield) da Carteira:

2024       4,21%**
2023       9,84%
2022       8,21%
2021       9,69%
2020       4,89%
2019       5,98%
2018       6,20%
2017       3,73%
2016       3,51%
2015       4,35%
2014      10,14%
2013      11,82%
2012       9,17%
2011       7,52%
2010       5,00%
2009       8,89%

Meta: 10% 
** 1º semestre

Uma vez apresentadas as variáveis, passo a comentá-las.



Com relação aos Ganhos:

Comecei 2024 com uma certeza: caso permanecesse em berço esplêndido, receberia menos que em 2023.

Depois de 6 meses de bastante trabalho, já tenho certeza de que a renda ativa crescerá pelo 8º ano consecutivo.

São momentos assim que justificam este controle.

Agora, o objetivo será reverter a queda prevista para o segundo semestre e, com sorte, superar os valores recebidos no segundo semestre de 2022.



Com relação aos Gastos:

Como o cenário base para os próximos semestres é de estagnação da renda ativa - para o segundo semestre de 2025 há inclusive um possibilidade de queda -, seguimos procurando maneiras de aproveitar ao máximo estes retornos turbinados.

Ano passado, conseguimos negociar a antecipação de um ano do aluguel. E isso se mostrou uma decisão acertada, porque turbinou os aportes num momento em que o preço dos ativos caiu.

A partir deste mês, o aluguel volta a ser uma despesa mensal recorrente. Ainda assim, espero manter a proporção dos gastos dentro da meta de 50% em 2024.



Com relação aos Aportes:

O aporte de dinheiro novo no semestre ficou 186,97% acima do aplicado no primeiro semestre de 2023 e 26,58% do ano passado inteiro.

Como já explicado anteriormente, a meta de aporte decenal (2015-2024) foi batida ainda em setembro de 2022 e, ao invés de antecipar as metas do próximo decênio, optei por criar uma meta de quantidade de ações a serem adquiridas até o final deste ano.

No entanto, graças ao incremento da renda ativa e também à inexistência do pagamento do aluguel, acabei alcançando este objetivo ainda em maio.

Agora, faltando apenas 6 meses para começar o novo decênio, o objetivo será bater a nova meta com ainda mais folga que a anterior. A conferir.



Com relação ao Yield:

A base de cálculo do Yield aqui apresentado é diferente da que divulgo mensalmente, pois ela leva em conta o patrimônio bruto (preço de compra, declarado no IRPF) do fechamento do ano anterior; já o Yield divulgado mês a mês tem por base o patrimônio bruto (preço de compra) do fechamento do mês em questão.

Em valores absolutos, houve um incremento de 3,71% nos proventos recebidos quando comparados ao primeiro semestre de 2023. Parece pouco, mas tratava-se do melhor semestre da carteira até então.

Para o segundo semestre, o objetivo realista será ultrapassar o resultado do mesmo período de 2022, porque o do ano passado, alavancado por um provento extraordinário absurdo da Metal Leve, levará ainda alguns anos para ser superado.

Outros pontos a serem destacados com relação aos proventos recebidos é que eles corresponderam a 65,59% dos Gastos no semestre e representaram 31,38% do capital investido no semestre.



Acredito ser importante fazer também alguns esclarecimentos.



A meta de crescimento do patrimônio para 2024 é a mesma dos anos anteriores: 30%. No primeiro semestre ele cresceu 1,14%.

A divisão da carteira para 2024 ficou assim estabelecida: 80% ações e 20% TD. Mesmo aportando dinheiro novo em renda fixa no primeiro semestre, a diferença entre ambas permaneceu praticamente inalterada (90,36% e 9,64%). 

Nos primeiros seis meses de 2024 não houve troca de ativos na carteira. Os aportes reforçaram as posições de Ambev, B3, Grendene, Itaú, Metal Leve, Lojas Renner, M. Dias Branco, Porto Seguro Taesa e Vale, além da compra de NTN-F 010135.

Assim, só não houve aporte em Weg, que não recebe novos aportes desde 2018 e, mesmo assim, segue como maior alocação da carteira.

Para o segundo semestre começou com o reinvestimento dos cupons do Tesouro Direto em NTN-F 010135. Prosseguirei com o balanceamento da carteira, nos moldes do que já venho fazendo (aporte + reinvestimento). 

Não planejo vender nenhum ativo; a tendência, hoje, é seguir incrementando as posições já possuídas e, talvez, acrescentar algum(s) ativo(s) na carteira. 

Os aportes reforçados dos próximos meses seguirão me permitindo pensar fora da caixa.

Bom, era isso. Desejo a todos um ótimo segundo semestre!

2 comentários:

  1. Weg como sobe muito a planilha nunca vai te mandar comprar, más em Dezembro eu comprei umas 50 ações dela para não ficar muito tempo sem comprar, empresa top demais.

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    1. Verdade, Beto.

      Weg sempre foi cara. Eu só não compro mais dela porque os outros ativos estão muito atrás na proporção da carteira.

      Abraço!

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