Desde que estabeleci objetivos para o meu dinheiro, janeiro e julho deixaram de ser meros meses de balanço: eles passaram a ser mais importantes do que isto.
O fechamento do semestre passou a ser um ponto de chegada/partida importante para a análise do planejamento estabelecido.
Como já expus nas postagens anteriores, cujos links podem ser acessados aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui, a pergunta que me faço nestas horas é: "como estou me saindo?"
Eis a resposta atualizada, tendo por base os dados do 2° semestre de 2021:
Ganhos/Gastos (comparação com 2020)
(1° sem) (2° sem) (anual)
▲% dos Ganhos: +2,83% +26,42% +14,46%
▲% dos Gastos: -5,59% +79,79% +33,22%
(1° sem) (2° sem) (anual)
▲% dos Ganhos: +2,83% +26,42% +14,46%
▲% dos Gastos: -5,59% +79,79% +33,22%
Proporção dos Gastos com relação aos Ganhos:
(1º sem) (2° sem) (anual)
2021 60,65% 80,46% 71,44%
2020 66,06% 56,58% 61,38%
2019 78,86% 55,52% 66,73%
2018 78,76% 67,14% 72,69%
2017 81,10% 61,56% 69,96%
2016 73,14% 68,47% 70,71%
2015 49,05% 49,20% 49,12%
2016 73,14% 68,47% 70,71%
2015 49,05% 49,20% 49,12%
2014 43,45% 30,71% 35,98%
2013 48,49% 22,37% 33,58%
2012 45,91% 15,52% 27,45%
2011 67,71% 24,09% 40,11%
2010 66,53% 30,70% 44,55%
2009 80,14% 34,32% 51,25%
2013 48,49% 22,37% 33,58%
2012 45,91% 15,52% 27,45%
2011 67,71% 24,09% 40,11%
2010 66,53% 30,70% 44,55%
2009 80,14% 34,32% 51,25%
Meta: 50%
Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos:
(1º sem) (2° sem) (anual)
2021 39,11% 19,34% 28,34%
2020 31,43% 42,26% 36,83%
2019 20,86% 44,22% 32,99%
2018 18,46% 31,73% 25,39%
2017 13,97% 35,84% 26,43%
2016 30,20% 19,73% 24,76%
2015 46,76% 48,74% 47,68%
2016 30,20% 19,73% 24,76%
2015 46,76% 48,74% 47,68%
2014 45,53% 57,84% 52,23%
2013 34,04% 65,88% 52,60%
2012 42,67% 67,89% 56,12%
2011 16,89% 67,45% 48,36%
2010 26,80% 61,16% 46,93%
2009 14,36% 59,37% 45,18%
2013 34,04% 65,88% 52,60%
2012 42,67% 67,89% 56,12%
2011 16,89% 67,45% 48,36%
2010 26,80% 61,16% 46,93%
2009 14,36% 59,37% 45,18%
Renda Passiva (Yield) da Carteira:
2021 9,69%
2020 4,89%
2019 5,98%
2018 6,20%
2017 3,73%
2016 3,51%
2015 4,35%
2014 10,14%
2015 4,35%
2014 10,14%
2013 11,82%
2012 9,17%
2011 7,52%
2010 5,00%
2009 8,89%
2012 9,17%
2011 7,52%
2010 5,00%
2009 8,89%
Meta: 10%
Uma vez apresentadas as variáveis, passo a comentá-las.
Com relação aos Ganhos:
Mesmo com pandemia e trabalhando em home office, aceitei o desafio de trocar de setor onde trabalho. Posteriormente, esta decisão me trouxe a oportunidade de exercer ali uma função remunerada, o que incrementou consideravelmente a renda ativa a partir do segundo semestre - e também irá alavancar esta mesma renda no próximo ano.
Profissionalmente, nada tenho para me queixar de 2021.
Com relação aos Gastos:
Antes de mais nada, preciso informar que aproveitei o incremento da renda ativa para tirar do papel algumas compras que foram postergadas nos últimos anos. A maior delas eu comentei, inclusive, no fechamento de novembro.
Como foram gastos feitos à vista, dentro de um orçamento controlado, não chegaram a atrapalhar a meta de aporte anual, tópico que será analisado a seguir.
Analisando apenas as despesas recorrentes, a proporção dos gastos com relação aos ganhos foi de 51,38% (ou 55,60% no ano), muito próximo da meta estabelecida (50%).
Para 2022, a expectativa é bater a meta com uma certa folga, principalmente porque retirou-se do caminho necessidades pessoais que ficavam cada vez mais difíceis de postergar.
É o que costumo repetir por aqui: o foco está em controlar as despesas, mas sem grandes privações. E isso vem funcionando muito bem até o presente momento.
Com relação aos Aportes:
O aporte de dinheiro novo ficou 4,52% abaixo do planejado para o semestre. Ainda assim, fechei o ano aportando 28,43% a mais que o planejado e com 77,85% da meta estabelecida para o presente decênio (2015-2024) concluída.
Em valores absolutos, será um desafio e tanto!
Com relação ao Yield:
A base de cálculo do Yield aqui apresentado é diferente da que divulgo mensalmente, pois ela leva em conta o patrimônio bruto (preço de compra, declarado no IRPF) do fechamento do ano anterior; já o Yield divulgado mês a mês tem por base o patrimônio bruto (preço de compra) do fechamento do mês em questão.
Em valores absolutos, houve um incremento de 77,65% nos proventos recebidos quando comparados ao segundo semestre de 2020 (126,98% no ano).
Outro ponto a ser destacado com relação aos proventos recebidos é que eles corresponderam a 45,93% dos Gastos no semestre (57,29% no ano). Analisando apenas as despesas recorrentes, os proventos corresponderam por 71,92% dos Gastos no semestre (73,62% no ano).
Tais resultados, no valor que foram pagos, não seriam possíveis sem a ajuda do Governo Federal, e aqui deixo meu especial agradecimento ao Ministério da Economia, por ter levado 3 anos para apresentar uma reforma no IR apatetada e inexequível, que acabou morrendo na praia mesmo tendo sido aprovada pela Câmara dos Deputados em outubro.
Ainda assim, o susto foi tão grande que praticamente obrigou as empresas a limparem suas contas de lucros a pagar para evitar uma nova tributação de valores já pesadamente tributados. A situação foi tão surreal que algumas empresas listadas, inclusive, se endividaram para antecipar proventos aos acionistas.
Sério, parabéns aos envolvidos.
Acredito ser importante fazer também alguns esclarecimentos.
A meta de crescimento do patrimônio para 2021 era a mesma dos anos anteriores: 30%. No ano que passou ele encolheu 0,62%. É a primeira vez que o valor total encolhe, apesar dos aportes e reinvestimentos realizados dentro desses 12 meses.
A divisão da carteira para 2021 ficou assim estabelecida: 80% Ações e 20% TD. Mesmo aportando dinheiro novo em renda fixa no primeiro semestre, a diferença permaneceu praticamente inalterada este ano. É bastante provável que os aportes prossigam, mas como o foco segue sendo o longo prazo e os preços das ações seguem muito atrativos, o objetivo maior será não ampliar ainda mais essa diferença.
Nos últimos seis meses de 2021 não houve acréscimo de ativos novos à carteira, apenas rebalanceamentos. Os aportes reforçaram as posições de B3, Itaú, Metal Leve, Lojas Renner, Porto Seguro e Vale. Houve também a cisão dos BDRs da XP pertencentes ao Itaú em outubro, que foram vendidas e convertidas em novas ações do próprio Itaú.
M. Dias Branco segue sem novos aportes desde o primeiro semestre de 2021; Ambev e Grendene, desde 2020; Taesa, desde desde 2019; e Weg, desde 2018.
Para o semestre que iniciou já foram reinvestidos os cupons do TD e a meta será prosseguir com o balanceamento da carteira, nos moldes do que já venho fazendo (aporte + reinvestimento).
Não planejo vender nenhum ativo, mas estou ciente de que pelo menos parte do aporte semestral será destinado para a renda fixa, como já foi feito em 2021 (20% do dinheiro novo).
Para o semestre que iniciou já foram reinvestidos os cupons do TD e a meta será prosseguir com o balanceamento da carteira, nos moldes do que já venho fazendo (aporte + reinvestimento).
Não planejo vender nenhum ativo, mas estou ciente de que pelo menos parte do aporte semestral será destinado para a renda fixa, como já foi feito em 2021 (20% do dinheiro novo).
Bom, era isso. Desejo a todos um excelente 2022!
Já vi que você não ganhou na mega da virada kkkk
ResponderExcluirhahahaha
ExcluirInfelizmente esse atalho não peguei, Calvin. rs
Abraço!