quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Fechamento - Janeiro 2018

Atualização da carteira em 31/01/2018:

Com base na planilha de cotas do AdP, a carteira...

 

... teve uma valorização de 4,55% no mês (Ibovespa 11,14%)
... valorizou 4,55% no ano (Ibovespa 11,14%)
... tem uma rentabilidade histórica de 44,98
% (jan/2013)
... teve um crescimento do capital de 4,73% no mês
... tem um crescimento do capital histórico de 189,21% (jan/2013).

Com relação aos proventos (calculados pelo preço médio de compra dos ativos):

Yield das ações no mês: 0,005% (no ano, 0,005%)
Yield do TD no mês: 4,28%* (no ano, 4,28%*)
Yield em janeiro: 0,56% (no ano, 0,56%)


 
Já a divisão da carteira ficou assim:



Ações:
ABEV3      10,45% 
CIEL3       12,79% 
GRND3     10,88%
ITUB3       11,87%
MDIA3       10,22%
PTBL3        7,34%
TAEE11      9,59%
VALE5      16,28% 
WEGE3    10,58%

TD:
NTN-F 010121 49,14% 
NTN-F 010123 16,29
NTN-F 010125 16,19%
NTN-F 010127 18,38%


No Brasil, o ano só começa depois do Carnaval.

É o que dizem.

Eu mesmo passei janeiro trabalhando muito (mais uma vez) e só vislumbro alguma folga no feriado de Carnaval. 

A carteira, pelos números, também andou trabalhando bastante em janeiro. Fica a torcida para que ela alcance o Ibovespa nos meses vindouros. Vamos aos números!

Proventos:

- ITUB3 R$0,015/ação 
- Cupons NTN-F: R$48,80/cupom

*valores líquidos, já descontado o IR correspondente.

Compras de janeiro: Taesa e NTN-F 010127 (este ainda em dezembro, antecipando os cupons que foram recebidos).

Proventos previstos para fevereiro: ITUB3 (R$0,015/ação) e ABEV3 (R$0,07/ação).

Bom, era isso. Um ótimo Carnaval a todos!

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Proventos e investimentos - Janeiro 2018

Parcial de janeiro: 


Carteira 2,71% x 4,49% Ibovespa 

Proventos:

Tesouro Direto (cupons)

Yield de 4,28%* no mês (4,28%* no ano)

Ações (dividendos e JCP)

- ITUB3 R$0,015/ação 

Yield de 0,005% no mês (0,005% no ano)

*valores líquidos, já descontado o IR correspondente.

Compra do mês: Taesa (TAEE11)

Bom, era isso. Bom final de janeiro a todos!

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Planejamento da carteira - controle, projeção e plano de ação para o primeiro semestre 2018

Desde que estabeleci objetivos para o meu dinheiro, janeiro e julho deixaram de ser meros meses de balanço; eles passaram a ser mais importantes do que isto.

O fechamento do semestre passou a ser um ponto de chegada/partida importante para a análise do planejamento estabelecido. E como já expus aquiaquiaquiaquiaquiaquiaquiaqui e aqui a pergunta que me faço nestas horas é "como estou me saindo?"

Eis a resposta atualizada, tendo por base os dados do 2° semestre de 2017:

Ganhos/Gastos (comparação com 2016)

                               (1° sem)        (2° sem)         (anual)
▲% dos Ganhos:  +19,31%         +45,14%        +32,78
%
▲% dos Gastos:   +32,30%         +30,58%        +31,38%
*estimativa
Proporção dos Gastos com relação aos Ganhos:

             (1º sem)       (2° sem)        (anual)  
2017      81,10%        61,56%         69,96%
2016      73,14%        68,47%         70,71%
2015      49,05%        49,20%         49,12%
2014      43,45%        30,71%         35,98%
2013      48,49%        22,37%         33,58%
2012      45,91%        15,52%         27,45%
2011      67,71%        24,09%         40,11%
2010      66,53%        30,70%         44,55%
2009      80,14%        34,32%         51,25%


Meta: 50% 


Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos:

            (1º sem)      (2° sem)       (anual)
2017     13,97%        35,84%       26,43%
2016     30,20%        19,73%       24,76%
2015     46,76%        48,74%       47,68%
2014     45,53%        57,84%       52,23%
2013     34,04%        65,88%       52,60%
2012     42,67%        67,89%       56,12% 
2011     16,89%        67,45%       48,36%
2010     26,80%        61,16%       46,93% 
2009     14,36%        59,37%       45,18%


Renda Passiva (Yield) da Carteira:

2017       3,73%
2016       3,51%
2015       4,35%
2014      10,14%
2013      11,82%
2012       9,17%
2011       7,52%
2010       5,00%
2009       8,89%

Meta: 5% 




Uma vez apresentadas as variáveis, passo a comentá-las.


Com relação aos Ganhos:

Da mesma forma que ocorreu em 2016, a renda deste ano decorreu essencialmente do meu salário. Eu até contava com uma boa renda extraordinária (FGTS) mas, como houve a compra do carro, acabei anulando a receita/despesa decorrente dessas duas operações, como forma de não distorcer percentualmente os números apresentados.

Para 2018 também não espero receitas extraordinárias, tampouco um grande incremento no salário, o que torna o controle das despesas fundamental para que eu consiga buscar a meta de longo prazo para os gastos (50% das receitas).


Com relação aos Gastos:
 
Não houve descontrole aqui, mas consolidação de nova mudança de patamar. Feliz e infelizmente.

No primeiro semestre, as despesas cresceram como consequência da compra de um automóvel (combustível, seguro, impostos etc). Possuir carro no Brasil é um luxo mesmo no meu caso, onde ele era, é e continuará sendo essencial para o bom desempenho da minha principal fonte de renda.

No segundo semestre houve uma pequena queda ordinária nesta variável (-1,42%), agora acrescida dos custos decorrentes do meu deslocamento diário para o trabalho. 

O que impactou extraordinariamente aqui foi o planejamento das férias de 2018, cujas despesas com passagens, estadia e seguro viagem já foram pagas - à vista.

Assim, o foco agora é ampliar o controle sobre o consumo e assegurar que o aumento do meu custo de vida tenha sido exagerado e que ele também tenha ficado para trás.

Com relação aos Aportes:

A meta de aporte anual ficou 16,39% abaixo do planejado, em grande parte devido às despesas decorrentes da aquisição do veículo nos primeiros 6 meses de 2017 e, em menor parte, ao planejamento das minhas férias deste ano.

Analisando a meta decenal (2015-2024), mesmo a tendo descumprido em dois dos seus três primeiros anos, o total aportado representa 97,53% do planejado.

Uma diferença pequena, que pretendo compensar este ano com alguma folga.

Com relação ao Yield:

A base de cálculo do Yield aqui apresentado é diferente da que divulgo mensalmente, pois ela leva em conta o patrimônio bruto (preço de compra) do fechamento do ano anterior; já o Yield divulgado mês a mês tem por base o patrimônio bruto (preço de compra) do fechamento do mês em questão.

Em valores absolutos, houve um acréscimo de 20,33% nos proventos recebidos quando comparados ao mesmo período de 2016 (+25,31% no ano). Também em valores absolutos, isso corresponde a 20,98% dos Gastos no semestre (22,86% no ano).

Como a meta é alcançar 100% das despesas, posso dizer que me faltam 4/5 de renda passiva para ser financeiramente independente. Falta muita coisa? Sim... mas sigo avançando na direção correta.

Acredito ser importante fazer também alguns esclarecimentos.

Nos últimos 3 anos ocorreram mudanças importantes na minha vida. 

Muitas coisas aconteceram no campo pessoal e profissional que acabaram impactando o planejamento financeiro... se por um lado estas mudanças incrementaram a minha renda, por outro criaram novos desafios para o controle das minhas despesas.

A meta de crescimento do patrimônio para 2017 foi alcançada: 32,56% (meta - 30%).

A divisão da carteira para 2017 ficou assim estabelecida: 80% Ações e 20% TD. Em dezembro ela se manteve perto disso (87-13).

Sei que a concentração em RV é um tanto perigosa, mas é um risco que o tamanho ainda reduzido do meu patrimônio, minha pouca idade e o momento da bolsa me encorajam a correr.

Este ano abandonei as posições de Eternit e BCFF11b (março), XPGA11 (abril),  Cemig (outubro) e Eletropaulo (novembro). Por outro lado, abri posição em Taesa (abril) e M. Dias Branco (novembro).

Os aportes do 2° semestre foram destinados para Ambev, Cielo, Grendene, M. Dias Branco,  Portobello, Taesa, Vale e Weg. Também houve antecipação da recompra de NTN-F 010127 em dezembro. Em 2017 só não houve aporte em Itaú.

No caso da Vale: mesmo com a compra efetuada, a quantidade de ações foi reduzida devido à conversão das PN em ON.

Para o próximo semestre a meta é prosseguir com o balanceamento da carteira, nos moldes do que já venho fazendo (aporte + reinvestimento). O acréscimo de um novo papel não está descartado, uma vez que o ideal, no meu ponto de vista, são 10 ativos na RV.


Bem, era isso. Desejo a todos um 2018 excepcional!