terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Proventos e Investimentos - Janeiro 2015

Ano novo, metas velhas. Não, espera...

Brincadeiras à parte, 2015 para a minha carteira será o ano do mais: mais trabalho, mais aporte, mais ativos, mais proventos. Sem grandes mudanças, apenas a consolidação de boas práticas que já vêm dando bons resultados.

Segue relação dos proventos recebidos no mês:

Tesouro Direto (cupons)

Yield de 4,22%* no mês.

FII (dividendos)

- BCFF11b: R$0,49/cota;
- XPGA11: R$0,80/cota.

Yield de 0,59% no mês.

Ações (dividendos e JCP)

- ABEV3 0,19/ação*

Yield de 0,08% no mês.

*valores líquidos, já descontado o IR correspondente.

Com relação ao aporte, ele foi dividido em duas partes: a primeira diz respeito à reaplicação dos cupons do TD, feita ainda no começo do mês; a segunda, por sua vez, é a soma do aporte com os demais proventos recebidos, que será aplicada muito provavelmente em Itaú até o final de janeiro.

Sendo assim, a escolha do 10º ativo foi, mais uma vez, adiada.

Bom, era isso. Desejo uma boa semana a todos!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Planejamento da carteira - controle, projeção e plano de ação para o primeiro semestre 2015

Desde que estabeleci objetivos para o meu dinheiro, janeiro e julho deixaram de ser meros meses de balanço; eles passaram a ser mais importantes do que isto.



O fechamento do semestre passou a ser um ponto de chegada/partida importante para a análise do planejamento estabelecido. E como já expus aqui, aqui e aqui a pergunta que me faço nestas horas é "como estou me saindo?"

Eis a resposta atualizada, tendo por base os dados do 2° semestre de 2014:

Ganhos/Gastos (comparação com 2013)

                            (1° sem)        (2° sem)         (anual)
▲% dos Ganhos:  +7,07%      +13,89%        +10,96%
▲% dos Gastos:    -4,07%       +56,33%        +18,92%

Proporção dos Gastos com relação aos Ganhos:

             (1º sem)       (2° sem)        (anual)  
2014      43,45%        30,71%         35,98%
2013      48,49%        22,37%         33,58%
2012      45,91%        15,52%         27,45%
2011      67,71%        24,09%         40,11%
2010      66,53%        30,70%         44,55%
2009      80,14%        34,32%         51,25%


Meta: 30% 


Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos:

            (1º sem)      (2° sem)       (anual)
2014     45,53%        57,84%       52,23%
2013     34,04%        65,88%       52,60%
2012     42,67%        67,89%       56,12% 
2011     16,89%        67,45%       48,36%
2010     26,80%        61,16%       46,93% 
2009     14,36%        59,37%       45,18%

Renda Passiva (Yield) da Carteira:

2014      10,14%
2013      11,82%
2012       9,17%
2011       7,52%
2010       5,00%
2009       8,89%

Meta: 10% 

Uma vez apresentados os resultados, passo a comentá-los.

Com relação aos Ganhos:

- troquei de emprego em novembro. Como consequência, minha renda foi incrementada por duas frentes: novo salário + benefícios devidos pelo empregador anterior.

- ainda tenho valores a receber decorrentes do meu antigo plano de previdência complementar, o que deverá acontecer ainda no 1º semestre de 2015.

Com relação aos Gastos:
 
- como consequência da minha nova realidade, 1/3 dos meus gastos em 2014 foram feitos apenas nos dois últimos meses do ano. Mudança custa caro!

- numa previsão conservadora, calculo que meu custo de vida cresça 50% em 2015, fruto das despesas decorrentes dessa minha nova realidade.

- diante desse novo cenário tive de revisar a meta dos Gastos para os próximos semestres (era 30% e passou a ser de 40% dos Ganhos).

Com relação aos Aportes:


- o planejamento aqui mostrou mais uma vez seu valor: apesar de problemas técnicos de novembro terem me impossibilitado de investir o montante referente dentro do mês, em nenhum momento do ano tive dificuldade para separar o dinheiro do aporte.

- com a troca de emprego espero incrementar o valor do aporte, e este é um dos motivos que me farão buscar um maior controle das despesas variáveis em 2015.

Com relação ao Yield:

- a meta de 10% foi alcançada no apagar das luzes de 2014, com o pagamento de dividendos extraordinários da Cemig.

- em valores absolutos houve um aumento de 14,78% nos proventos quando comparado com o resultado de 2013 e o valor creditado ainda foi capaz de cobrir a totalidade das despesas do ano (para ser exato, 105,10%). Assim, pelo 4° semestre consecutivo, minha carteira foi autossuficiente.

- o cálculo do Yield aqui apresentado tem por base o patrimônio bruto do fechamento do ano anterior; já o Yield divulgado no fechamento mensal tem por base o patrimônio bruto do fechamento do mês em questão. Por isso a diferença nos valores apresentados.


Analisadas essas 4 variáveis, passo a fazer mais alguns esclarecimentos.

A meta de crescimento da carteira para 2015 é mesma dos anos anteriores: 30%. Em 2014 ela cresceu 17,64%.
 
Os aportes do 2° semestre foram destinados para 8 das 9 ações da carteira (Ambev, Cielo, Souza Cruz, Eletropaulo, Eternit, Grendene, Itaú Unibanco e Vale do Rio Doce). Só não aportei em Cemig pela sua alta concentração no portfólio, mas vontade não me faltou. 

Em julho houve também o reinvestimento dos cupons do TD em NTN-F 010125. E em agosto fiz a única mudança da carteira: troquei Natura por Cielo.

Para 2015 já reinvesti os cupons do TD e prosseguirei com o rebalanceamento da carteira. Com o incremento da renda, controle das despesas e alguma sorte, talvez eu consiga terminar mais uma etapa desta caminhada ainda em 2015, com o tão esperado acréscimo do 10° ativo à minha carteira de ações.


Candidatas para ser meu 10° ativo: NATU3, PSSA3, SBSP3, HGTX3, CCRO3 e MDIA3.


O rebalanceamento completo envolve também investimentos em TD e FII. Eles serão feitos posteriormente, por entender que o momento seja mais favorável ao investimento em ações.

Já a divisão da carteira para 2015 ficou estabelecida em 75% Ações, 15% TD e 10% FII. Sei que a concentração em RV é um tanto perigosa, mas é um risco que o tamanho ainda reduzido do meu patrimônio, minha pouca idade e o momento da bolsa me encoraja a correr.


Para concluir... 


Depois de dois anos aproveitando os benefícios de uma relativa IF nas minhas finanças (em 2013 os proventos perfizeram 108,89% dos Gastos; em 2014, 105,10%), começo 2015 com o ambicioso objetivo de mantê-la. 

Devido às circunstâncias extraordinárias advindas da minha nova realidade econômica, estimo a necessidade de incrementar a renda passiva entre 25% a 30% para que os proventos continuem a fazer frente às despesas.

Analisando apenas o resultado de 2014, cujo crescimento dos proventos foi de 14,78%, eu necessitaria de 2 anos para voltar ao ponto de equilíbrio. O desafio está lançado e será uma motivação a mais alcançá-lo novamente - agora num patamar salarial ligeiramente superior.


Bem, era isso. Desejo a todos um excelente primeiro semestre!