sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Fechamento - Janeiro 2014

Atualização da carteira em 31/01/2014:
Com base na planilha de cotas, a carteira...

...desvalorizou -5,25% no mês/ano. (Ibovespa -7,51%)
...tem uma rentabilidade histórica de -10,36%.
...tem um crescimento do capital de -6,46% no mês/ano.
...tem um crescimento do capital de 11,84 no período. 

Com relação aos proventos (calculados pelo preço médio dos ativos):

Yield das ações em janeiro: 0,11% (contando o lucro da venda das CMIG4, 2,49%)
Yield dos FII em janeiro: 0,89%
Yield do TD em janeiro: 3,61%
Yield em janeiro: 0,65% (contando o lucro da venda das CMIG4, 2,46%)

Já a divisão da carteira ficou assim:
 


Ações:  
VALE5 27,4% 
CMIG3 25,3%
ABEV3 11,4%
CRUZ3 10,7%
ELPL4 10,7%
ETER3 10,5%
GRND3 4%

FII: 

XPGA11 56,2%
BCFF11b 43,8% 

TD:  

NTN-F 010121 75,59%
NTN-F 010123 24,41%

Desejo a todos um ótimo mês de fevereiro!

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Proventos e investimentos - Janeiro 2014

Mês de volta ao trabalho. De volta às provas. De volta à boa e velha rotina.

As duas únicas coisas que não tive de recomeçar em 2014 foram os estudos e os investimentos. Esses eu não deixei de lado nem nas minhas férias.

Com relação aos investimentos, em janeiro receberei proventos de todas as frentes da carteira (TD, FII e Ações): pagamento dos cupons das minhas NTN-Fs (R$48,80885/título*), bonificação de CMIG4 e proventos de XPGA11 (R$1,15/cota), BCFF11B (R$0,80/cota), ETER3 (R$0,05/ação**) e ABEV3 (R$0,23/ação**).

*valor bruto; é necessário descontar IR e taxas.
* *valores líquidos, já descontado o IR correspondente. 

Com o dinheiro dos proventos + parte do aporte, eu aumentarei posição em Grendene.

Com o restante do aporte + o dinheiro que sobrou dos pagamentos de janeiro (tributos, assinaturas e anuidades diversas) e que estava reservado numa conta Poupança, eu comprei NTN-F 010123. 

Quanto à bonificação recebida, bem... Ela já é passado. Vendi todas as CMIG4 que recebi, convertendo os lotes em CMIG3, o fracionário em GRND3 e ainda sobrou para pagar os custos da operação.

Como as CMIG4 estavam avaliadas em R$5,00, ao vendê-las obtive um lucro contábil. Ele será considerado para o cálculo do Yield de janeiro, juntamente com os proventos recebidos (se estiver errado, por favor, me corrijam).

Para concluir o post, creio que seja importante também escrever algo sobre a NTN-F, um título praticamente ignorado pelos analistas de mercado.

A opção pela NTN-F em detrimento da Poupança foi uma decisão bastante fácil de ser tomada: enquanto a primeira remunera o dinheiro aplicado com juros de 6% ao ano (mal cobriu a inflação em 2013), o segundo pagará cupons de 5% ao semestre - isso já descontados IR e taxas.

Cumpre salientar que o percentual exposto acima independe da cotação do ativo após a sua compra. O valor dos cupons é fixo - logo, o seu provento semestral também o é. O que varia inicialmente é a alíquota do IR (tabela regressiva da renda fixa).

Já a opção pelos títulos com cupons em detrimento dos demais títulos foi uma decisão um pouco mais complexa.

Não conte com a Calculadora do Tesouro Direto para fazer essa escolha - ela não leva em consideração a reaplicação dos cupons no cálculo da rentabilidade. É por isso que existe uma diferença de valores tão grande quando comparamos o cálculo do valor final de uma NTN-B com o cálculo do valor final de uma NTN-B Principal de mesmo prazo.

Importante também levarmos em conta que os cupons semestrais asseguram uma rentabilidade mínima para o dinheiro aplicado, o que diminui os riscos da marcação a mercado em caso da necessidade nos obrigar a fazer uma venda antecipada. Bom final de semana a todos!

sábado, 4 de janeiro de 2014

Planejamento da carteira - controle, projeção e plano de ação para 2014

Desde que estabeleci objetivos para o meu dinheiro, janeiro e julho deixaram de ser meros meses de balanço; eles passaram a ser mais importantes do que isto.

O fechamento do semestre passou a ser um ponto de chegada/partida importante para a análise do planejamento estabelecido. E como já expus no planejamento de julho, a pergunta que me faço nestas horas é "como estou me saindo?"

Eis a resposta atualizada, tendo por base os dados do 2° semestre de 2013:

 

Ganhos/Gastos (comparação com 2012)

                            (1° sem)        (2° sem)         (anual)

▲% dos Ganhos: +16,94%        +13,76%        +15,04%  
▲% dos Gastos: + 31,25%        +49,09%        +37,38%
 

Proporção dos Gastos com relação aos Ganhos :

             (1º sem)       (2° sem)        (anual)
 

2013      52,37%        21,90%         34,27%*
2012      46,03%        16,71%         27,97%
2011      69,40%        24,28%         40,67%  
2010      66,53%        30,73%         44,58%  
2009      80,14%        34,36%         48,48%
*meta: abaixo de 40%

Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos:

            (1º sem)      (2° sem)       (anual)

2013     34,04%        65,88%       52,60%
2012     42,67%        67,89%       56,12%  
2011     16,89%        67,45%       48,36%
2010     26,80%        61,16%       46,93%  
2009     14,36%        59,37%       45,18%

Renda Passiva (Yield) da Carteira:


2013      11,82%*   
2012       9,17%  
2011       7,52%  
2010       5,00%  
2009       8,89%
*meta: 10%

Uma vez apresentados os resultados, passo a comentá-los.


Com relação aos Ganhos:

- houve um incremento nas entradas do 1º semestre ligeiramente superiores às do 2º, o que ajudou a reduzir a distorção que mais preocupa no meu orçamento: ganho menos e gasto mais no 1° semestre do ano, o que prejudica a consistência dos aportes.

- tenho plena convicção de que, para alcançar meus objetivos é preciso incrementar meus rendimentos o mais rápido possível. E para que isto aconteça, só trocando de emprego. Assim, sigo estudando e aguardando nomeação(ões).


Com relação aos Gastos:

- reitero o que fora dito no planejamento passado: 2012 foi um ano de frugalidade extrema, cujos resultados não estiveram à altura das restrições impostas à minha qualidade de vida. Por isso já era esperado um aumento nas despesas superior às receitas.

- apesar da alta variação percentual, em valores absolutos os Gastos ficaram levemente superiores aos de 2011. Apesar de controlados, pretendo reduzi-los a 30% dos Ganhos. E mantê-los neste patamar.

Com relação aos Aportes:

- a meta de fazer aportes mensais mínimos foi cumprida, mas provou ser muito acanhada: desde março venho conseguindo aportar além do planejado, sem com isto prejudicar meu orçamento.

- como o extraordinário tornou-se um hábito, foi aumentado o valor do aporte mínimo para 2014 em 50%.


Com relação ao Yield:


- a meta de 10% foi alcançada em outubro, o que gerou, inclusive, uma premiação.  
- para 2014, a meta segue sendo a mesma: 10% do capital do ano anterior.

- em valores absolutos eu recebi 80,2% a mais do que em 2012.

- graças aos proventos extraordinários da Cemig e também pelos 2 trades feitos em 2013, pela 1ª vez o valor da renda passiva superou o valor das despesas. Apesar de complicado, espero repetir o feito em 2014.


Analisadas essas 4 variáveis, passo a fazer mais alguns esclarecimentos.

A meta de crescimento da carteira para 2014 é mesma dos anos anteriores: 30%. Em 2013, ela cresceu apenas 15,44%, o que considero um ponto fora da curva (a título de curiosidade... em 2012 ela cresceu 37,07%; em 2011, 38,71%; em 2010, 38,77% e em 2009, 101,31%).

A divisão dos ativos para 2014 foi estabelecida em 70% Ações, 15% TD e 15% FII. Apesar dos sinais de alerta emitidos pelo mercado nacional, sigo confiante na estratégia adotada.

Os aportes do primeiro semestre serão destinados integralmente às 4 ações faltantes (Grendene + 3). Candidatas: CIEL3, PSSA3, SBSP3, NATU3, HGTX3 e CCRO3.

Ainda não decidi o que fazer com as CMIG4 recebidas em dezembro. Vou mantê-las até decidir se o melhor a fazer é convertê-las em CMIG3 ou arrecadar recursos para terminar de comprar os demais ativos.

Estou ciente de que, ao optar por aportar exclusivamente em ações, criarei uma profunda distorção com relação aos títulos e aos FIIs. As correções, contudo, serão feitas no segundo semestre.

Para finalizar, fico na torcida para que mudanças significativas aconteçam na minha vida em 2014. As chances são boas, fruto do empenho feito nos anos anteriores. Um excelente 2014 a todos!

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Fechamento - Dezembro 2013

Mais um ano que termina. Este, em especial, já vai tarde.

A impressão que se tem ao assistir à retrospectiva de 2013 é de que havia tempos não tínhamos um ano tão ruim. Tudo que poderia dar errado, deu: catástrofes, mortes, destruições de magnitude poucas vezes vistas... tanto no Brasil quanto no resto do mundo.

Ah!, se faltou alguma coisa ruim acontecer, não me contem. Prefiro nem saber!

O que posso dizer a vocês neste momento de reflexão é que me sinto abençoado por ter tido um ano normal. No resumo da ópera, não é pouca coisa...

Mas deixando o contexto de 2013 de lado, passemos a falar especificamente do mês de dezembro. Surpresas não faltaram, como veremos a seguir.

No último mês do ano ocorreu o pagamento de JCP e dividendos de CMIG3 (R$0,89/ação*); dividendos de XPGA11 (R$1,20/cota) e BCFF11b (R$0,84/cota). Até aqui, tudo certo. 

Agora vêm as novidades: foram aprovados JCP de Eternit e de Souza Cruz, que serão pagos em 2014 (data a definir; provavelmente, janeiro). Foram aprovados também bonificações de Ambev (1,9657%) e Cemig (30,765323033%) - no caso da segunda, a empresa entregou somente ações PN aos acionistas, decisão que eu não gostei.

Com relação às compras, foram feitas duas aquisições: Grendene (GRND3) e a antecipação da compra da NTN-F 010123 que seria feita em janeiro.

Resultados

Tendo por base a planilha de cotas do amigo Além da Poupança e considerando a solicitação feita pelo amigo Uó, a carteira: 

desvalorizou -0,34% no mês; 
desvalorizou -6,87% no ano (o que, neste caso, também é a rentabilidade histórica);
teve um crescimento do capital de 3,33% no mês;
teve um crescimento do capital de 15,44% no ano;

Com relação aos proventos (calculados pelo preço médio dos ativos):

Yield das ações em dezembro: 0,82%
Yield dos FII em dezembro: 0,93%
Yield do TD em dezembro: 0,00%
Yield em dezembro: 0,74%

Yield das ações em 2013: 9,68%
Yield dos FII em 2013: 7,29%
Yield do TD em 2013: 8,47%
Total: 8,76%.

Aqui acredito ser importante esclarecer uma coisa: eu sempre calculei o Yield com base no resultado bruto do ano anterior para evitar distorções decorrentes da reaplicação dos proventos e também de trades (no ano que passou vendi WEGE3 e BBAS3). 

Nesta conta, o Yield da carteira foi de 11,82%.


A carteira, por sua vez, fechou 2013 assim dividida:




Na divisão com base nos ativos, estou no momento com:


Ações: VALE5 28%; CMIG3 18,9%;
CMIG4 5,7%; ABEV3 11,5%; CRUZ3 11,4%; ELPL4 10,7%; ETER3 10,8% e GRND3 3,1%. 

FII: XPGA11 55,1%;   BCFF11b 44,9%

TD: NTN-F 010121 87,8%; NTN-F 010123 12,2%.



Perspectivas para janeiro

Janeiro marca o meu retorno ao trabalho. Férias merecidas e bem aproveitadas. Uma pena que chegaram ao fim.

O aporte de janeiro seguirá para Grendene, nos mesmos moldes ao que fora feito em 2013.

De resto, peço desculpas por publicar meu fechamento com certo atraso e desejo a todos um próspero 2014!