Conjuntura
... E o semestre começou diferente.
Apesar do cenário ser o mesmo dos meses anteriores - redução da previsão do PIB, da arrecadação e do saldo da balança comercial combinado com o aumento do gasto público e do desemprego - o mercado resolveu dar uma trégua ao Ibovespa.
Os estrangeiros aceleraram o fechamento de suas posições vendidas do índice brasileiro em julho; o Banco Central, por sua vez, voltou a fazer sua atribuição institucional primordial: combater a inflação. Até o Governo resolveu não se envolver nos assuntos do mercado este mês!...
Se esta reação será duradoura... bem, ai dependerá de uma gama de fatores, inclusive externos. Nada garante que esta trégua perdurará por muito tempo. Aliás, o QE3 está por um fio nos EUA (há quem diga que a redução dos estímulos comece ainda em setembro, e não só em 2014), a Europa caminha para mais um ano de recessão, a China luta para tentar manter seu crescimento na casa dos 7% e o Japão não dá mostras de se recuperar da deflação. Por isso todo cuidado é pouco!
Movimentações da carteira
Foi como um antídoto à eventual paralisia decorrente de um cenário que despontava tão pessimista a decisão de amparar as decisões de investimento para julho no planejamento de longo prazo. Isto trouxe tranquilidade para fazer o dever de casa, independente das reações que o mercado poderia tomar. E método nestas horas vale muito mais do que dinheiro.
Feita a introdução necessária, nada de novidade com relação ao aporte mensal propriamente dito. A estratégia atual
foi mantida com a compra de BCFF11b, o que
reduziu a proporção deste ativo perante o XPGA11 para 65/35.
Com relação aos proventos, em julho ele foram decorrentes de 3 fontes pagadoras: CMIG3 (R$0,29/ação), XPGA11 (R$0,90/quota) e BCFF11b
(R$0,71/quota). Somados com alguns extras, tais valores me permitiram aportar
residualmente no mercado fracionário: parte para Souza Cruz, parte para
Banco do Brasil.
Quanto à renda fixa, uma vez que o meu objetivo no momento é diminuir a sua participação percentual na carteira apenas com os aportes, nenhuma alteração foi feita este mês.
Resultados
Baseando-me na planilha de cotas do amigo Além da Poupança, a carteira teve um bom começo de segundo semestre, emplacando uma valorização de 2,59% em julho. Isso reduziu as perdas no ano para -11,93%.
A redução das perdas só não foi maior porque os dois últimos pregões do mês queimaram parte da forte valorização das ações.
Desta forma, a carteira fechou julho assim:
Na divisão com base nos ativos, estou no momento com:
Ações: 33,9% CMIG3; 29,4% VALE5; 19,4% WEGE3; 8,5% ELPL4; 6,4% CRUZ3 e 2,4% BBAS3.
FII: XPGA11 64,6%; BCFF11b 35,4%
TD: NTNF010121 91,4%; NTNF010123 8,5%
Perspectivas para agosto
A estratégia da carteira para 2013 continua de pé: aporte mensal para BCFF11b até que volte o equilíbrio deste com XPGA11 e aporte residual para BBAS3 e CRUZ3 no fracionário.
Tal estratégia perdurará até outubro, no máximo novembro. A partir dai existem algumas possibilidades a serem consideradas.
Uma delas está na incorporação de novo(s) FII à carteira, com vistas à diversificação.
Outra possibilidade está no aproveitamento do aporte mensal para acelerar o objetivo de alcançar a proporção mínima de 10% nos ativos de RV - hoje estes aportes iriam para BBAS3, CRUZ3 e ELPL4.
Ainda vislumbro uma terceira possibilidade, que é usar o aporte mensal para adicionar um novo ativo à carteira de ações - hoje eu estudo a entrada em ETER3, AMBV3, CIEL3 e PSSA3.
Nenhuma delas foi
descartada, principalmente por ter ainda tempo para me decidir a respeito.
De resto, tenho proventos garantidos de XPGA, BCFF, Souza Cruz e Weg para agosto. Ainda espero boas novas do Banco do Brasil, cujo balanço será apresentado dia 13. E fico na torcida por um mês ainda mais leve do que acabou sendo julho. Bom início de mês a todos!
Aprenda como se você fosse viver para sempre; viva como se você fosse morrer amanhã. (Gandhi)
quarta-feira, 31 de julho de 2013
terça-feira, 30 de julho de 2013
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Quando pagar o preço vale a pena
Caríssimos,
Hoje não escrevo para falar de mim ou da minha carteira. O que me motivou a escrever foi algo muito legal que aconteceu com a minha namorada.
Depois de anos de privações, muito estudo e força de vontade, ela também teve o prazer de ler o seu nome num edital de nomeação. Por mais que eu procure descrever sua reação, não existem palavras que expressem a exatidão da felicidade que estamos sentindo!
Ainda assim, posso dizer a vocês que ver o empenho dela sendo recompensado motiva demais. São notícias assim que te fazem esquecer de todas as coisas que se está momentaneamente abrindo mão e reforçar o foco naquilo que realmente interessa. Abraço a todos!
Hoje não escrevo para falar de mim ou da minha carteira. O que me motivou a escrever foi algo muito legal que aconteceu com a minha namorada.
Depois de anos de privações, muito estudo e força de vontade, ela também teve o prazer de ler o seu nome num edital de nomeação. Por mais que eu procure descrever sua reação, não existem palavras que expressem a exatidão da felicidade que estamos sentindo!
Ainda assim, posso dizer a vocês que ver o empenho dela sendo recompensado motiva demais. São notícias assim que te fazem esquecer de todas as coisas que se está momentaneamente abrindo mão e reforçar o foco naquilo que realmente interessa. Abraço a todos!
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Planejamento da carteira - controle, projeção e plano de ação para o segundo semestre 2013
Desde que estabeleci objetivos para o meu dinheiro, janeiro e julho deixaram de ser meros meses de balanço; eles passaram a ser mais importantes do que isto.
O fechamento do semestre passou a ser um ponto de chegada/partida importante para a análise do planejamento estabelecido. E a pergunta que sempre me faço nestas horas é "como estou me saindo?"
Como já dei mostras nos textos aqui no blog e nos comentários em outros sítios, o meu objetivo para a carteira é de longo prazo. Coisa de 20, 30 anos. Então... por que diabos preciso analisar o que faço hoje, mesmo que seja só 2 vezes por ano, se só terei de me preocupar com isto daqui muitos e muitos anos? Não seria uma tremenda perda de tempo?
Para mim, esta é a melhor definição de planejamento: é(são) o(s) meio(s) necessário(s) para o futuro desejado. Em outras palavras, não basta saber onde e quando eu quero chegar, é necessário também saber o quê e como devo fazer para chegar ao meu objetivo.
Assim, se o caminho escolhido estiver errado, não terei esta notícia desagradável daqui 20, 30 anos, onde poderá ser muito tarde para qualquer mudança de rumo, por menor que ela seja. Ganha-se tempo e, principalmente, dinheiro quando temos condição de analisar, com base no que já conquistamos, o que exatamente nos falta fazer para encurtar o caminho ainda a ser trilhado.
Infelizmente, ainda são poucas as pessoas que planejam suas finanças. A maioria só procura se informar acerca de educação financeira quando já não sabe mais o que fazer para equilibrar as suas contas. E isso é, no máximo, planejamento tático, de curto prazo... porque só se está tentando botar ordem no orçamento doméstico.
Para ser planejamento mesmo, você deve juntar à fase de controle as de previsão, projeção e predição (planejamento estratégico) e também as fases de resolução de problemas e formulação de planos (planejamento operacional).
Vou dar um exemplo:
Com os dados de 6 meses ou 1 ano você já consegue utilizar praticamente todos os conceitos elencados acima: os dados em si são o controle; com base neles, você prevê uma tendência de ganhos e de gastos, projeta o que deve mudar e prediz os meios necessários, tanto para alcançar esta empreitada da melhor forma possível quanto para estabelecer os prováveis percalços a serem superados. Com esse estudo pronto, adquire-se uma maior confiança para pôr em prática as soluções necessárias, concretizadas dentro de ações e atitudes a serem adotadas para aquele determinado período.
O interessante aqui é não deixar os dados acumularem demais. Se acredita serem 6 meses um período muito longo para esta análise, principalmente nos momentos de crise, faça-a num tempo menor. A flexibilidade do método deve servir como um porto seguro para o investidor, que o utiliza, entre outros motivos, para reduzir ao máximo o campo emocional das suas decisões (não acredito que seja possível eliminá-lo de vez).
Também é importante não confundir este planejamento de longo prazo com o controle que deve ser feito com os ativos da carteira. Este deve ser constante, até pelo dinamismo do mercado.
E tem mais: uma coisa é ser adepto de buy and hold; outra bem diferente - e maluca - é optar por um perigoso buy and forget...
____________________
Depois de explicado o método, passo a tratar do meu planejamento. Ele passa pelas 3 variáveis que seguem:
Ganhos/Gastos (comparação com o 1° semestre de 2012)
▲% dos Ganhos: +24,26%
▲% dos Gastos: + 31,25%
Proporção dos Gastos com relação aos Ganhos :
(1º sem) (anual)
2013 48,49% 34,27%*
2012 45,91% 27,45%
2011 67,71% 40,11%
2010 66,53% 44,55%
2009 80,14% 51,25%
*projeção
Apesar da aceleração ocorrida nos Gastos, que cresceram quase 2x mais que os Ganhos, em valores absolutos eles voltaram a patamares muito semelhantes aos do 1º semestre de 2011.
Já os Ganhos continuaram crescendo, o que gerou uma melhora de quase 25% com relação ao superávit gerado naquele mesmo período de 2011.
Para o segundo semestre, onde a renda auferida costuma ser maior e as despesas, menores, espero manter os Gastos abaixo dos 40%. Diante do fato que quase todas as despesas fixas já foram devidamente pagas/provisionadas neste semestre, é um plano fácil de ser cumprido.
Como 2012 foi um ano de frugalidade extrema, que não pretendo repetir, deixo como meta a metade do caminho, para ter alguma margem no final do ano.
Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos (1º semestre):
(1º sem) (anual)
2013 34,04% 53,71%*
2012 42,67% 56,12%
2011 16,89% 48,36%
2010 26,80% 46,93%
2009 14,36% 45,18%
*projeção
Aqui também se percebe um avanço, ainda que tímido. Penso estar trabalhando perto do limite dos Ganhos da minha fonte de renda atual, e maiores cortes nos gastos não acontecerão sem perda da qualidade de vida - atitude que nos próximos 6 meses seguirá descartada.
Por isso meu plano de seguir estudando continua de pé, com o objetivo de aumentar a minha renda já em 2014. Posso adiantar que as perspectivas são boas, principalmente para o 2° semestre do ano que vem.
Renda Passiva (Yield) da Carteira:
2013 4,52%*
2012 9,17%
2011 7,52%
2010 5,00%
2009 8,89%
* 1º semestre, somente. Para o ano já estão garantidos proventos da ordem de 7,13%.
Meta: 10%.
Percentualmente o alcançado em 2013 ainda deixa a desejar quando comparado com 3 dos 4 anos listados. Mas já é o ano com o maior valor absoluto de Renda Passiva: seu valor garantido é quase maior que os rendimentos recebidos no período de 2009 a 2011. Isto que ainda não realizei nenhuma venda este ano - algo inédito na minha carteira.
O plano para alcançar a meta de 10% está na manutenção da estratégia atual, qual seja: continuar comprando FIIs com o aporte mensal e usar o aporte residual para comprar mais BBAS3 e CRUZ3.
Estou estudando também a possibilidade de vender parte de WEGE3 para investir em ETER3, PSSA3, AMBV3 ou CIEL3, mas ainda não tenho nada decidido.
No somatório dessas 4 variáveis, eu tenho uma projeção de crescimento da carteira para algo em torno de 30% em 2013. Este número infelizmente está em risco, caso a rentabilidade negativa do primeiro semestre se repita.
De qualquer forma, entendo que a rentabilidade dos ativos é secundária quando se trata de uma carteira de longo prazo, principalmente quando os fundamentos dos ativos não se encontram em situação tão delicada a ponto de uma mudança radical na estratégia - ao menos para os próximos 6 meses.
Para finalizar, além dos questionamentos que a estratégia possa ter, gostaria de saber se mais alguém costuma fazer um planejamento parecido, e com que frequência. Seria muito bom poder conhecer outras experiências, pois sempre ajudam a aprimorar o método que cada um adota. Abraço a todos!
O fechamento do semestre passou a ser um ponto de chegada/partida importante para a análise do planejamento estabelecido. E a pergunta que sempre me faço nestas horas é "como estou me saindo?"
Como já dei mostras nos textos aqui no blog e nos comentários em outros sítios, o meu objetivo para a carteira é de longo prazo. Coisa de 20, 30 anos. Então... por que diabos preciso analisar o que faço hoje, mesmo que seja só 2 vezes por ano, se só terei de me preocupar com isto daqui muitos e muitos anos? Não seria uma tremenda perda de tempo?
Para mim, esta é a melhor definição de planejamento: é(são) o(s) meio(s) necessário(s) para o futuro desejado. Em outras palavras, não basta saber onde e quando eu quero chegar, é necessário também saber o quê e como devo fazer para chegar ao meu objetivo.
Assim, se o caminho escolhido estiver errado, não terei esta notícia desagradável daqui 20, 30 anos, onde poderá ser muito tarde para qualquer mudança de rumo, por menor que ela seja. Ganha-se tempo e, principalmente, dinheiro quando temos condição de analisar, com base no que já conquistamos, o que exatamente nos falta fazer para encurtar o caminho ainda a ser trilhado.
Infelizmente, ainda são poucas as pessoas que planejam suas finanças. A maioria só procura se informar acerca de educação financeira quando já não sabe mais o que fazer para equilibrar as suas contas. E isso é, no máximo, planejamento tático, de curto prazo... porque só se está tentando botar ordem no orçamento doméstico.
Para ser planejamento mesmo, você deve juntar à fase de controle as de previsão, projeção e predição (planejamento estratégico) e também as fases de resolução de problemas e formulação de planos (planejamento operacional).
Vou dar um exemplo:
Com os dados de 6 meses ou 1 ano você já consegue utilizar praticamente todos os conceitos elencados acima: os dados em si são o controle; com base neles, você prevê uma tendência de ganhos e de gastos, projeta o que deve mudar e prediz os meios necessários, tanto para alcançar esta empreitada da melhor forma possível quanto para estabelecer os prováveis percalços a serem superados. Com esse estudo pronto, adquire-se uma maior confiança para pôr em prática as soluções necessárias, concretizadas dentro de ações e atitudes a serem adotadas para aquele determinado período.
O interessante aqui é não deixar os dados acumularem demais. Se acredita serem 6 meses um período muito longo para esta análise, principalmente nos momentos de crise, faça-a num tempo menor. A flexibilidade do método deve servir como um porto seguro para o investidor, que o utiliza, entre outros motivos, para reduzir ao máximo o campo emocional das suas decisões (não acredito que seja possível eliminá-lo de vez).
Também é importante não confundir este planejamento de longo prazo com o controle que deve ser feito com os ativos da carteira. Este deve ser constante, até pelo dinamismo do mercado.
E tem mais: uma coisa é ser adepto de buy and hold; outra bem diferente - e maluca - é optar por um perigoso buy and forget...
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Depois de explicado o método, passo a tratar do meu planejamento. Ele passa pelas 3 variáveis que seguem:
Ganhos/Gastos (comparação com o 1° semestre de 2012)
▲% dos Ganhos: +24,26%
▲% dos Gastos: + 31,25%
Proporção dos Gastos com relação aos Ganhos :
(1º sem) (anual)
2013 48,49% 34,27%*
2012 45,91% 27,45%
2011 67,71% 40,11%
2010 66,53% 44,55%
2009 80,14% 51,25%
*projeção
Apesar da aceleração ocorrida nos Gastos, que cresceram quase 2x mais que os Ganhos, em valores absolutos eles voltaram a patamares muito semelhantes aos do 1º semestre de 2011.
Já os Ganhos continuaram crescendo, o que gerou uma melhora de quase 25% com relação ao superávit gerado naquele mesmo período de 2011.
Para o segundo semestre, onde a renda auferida costuma ser maior e as despesas, menores, espero manter os Gastos abaixo dos 40%. Diante do fato que quase todas as despesas fixas já foram devidamente pagas/provisionadas neste semestre, é um plano fácil de ser cumprido.
Como 2012 foi um ano de frugalidade extrema, que não pretendo repetir, deixo como meta a metade do caminho, para ter alguma margem no final do ano.
Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos (1º semestre):
(1º sem) (anual)
2013 34,04% 53,71%*
2012 42,67% 56,12%
2011 16,89% 48,36%
2010 26,80% 46,93%
2009 14,36% 45,18%
*projeção
Aqui também se percebe um avanço, ainda que tímido. Penso estar trabalhando perto do limite dos Ganhos da minha fonte de renda atual, e maiores cortes nos gastos não acontecerão sem perda da qualidade de vida - atitude que nos próximos 6 meses seguirá descartada.
Por isso meu plano de seguir estudando continua de pé, com o objetivo de aumentar a minha renda já em 2014. Posso adiantar que as perspectivas são boas, principalmente para o 2° semestre do ano que vem.
Renda Passiva (Yield) da Carteira:
2013 4,52%*
2012 9,17%
2011 7,52%
2010 5,00%
2009 8,89%
* 1º semestre, somente. Para o ano já estão garantidos proventos da ordem de 7,13%.
Meta: 10%.
Percentualmente o alcançado em 2013 ainda deixa a desejar quando comparado com 3 dos 4 anos listados. Mas já é o ano com o maior valor absoluto de Renda Passiva: seu valor garantido é quase maior que os rendimentos recebidos no período de 2009 a 2011. Isto que ainda não realizei nenhuma venda este ano - algo inédito na minha carteira.
O plano para alcançar a meta de 10% está na manutenção da estratégia atual, qual seja: continuar comprando FIIs com o aporte mensal e usar o aporte residual para comprar mais BBAS3 e CRUZ3.
Estou estudando também a possibilidade de vender parte de WEGE3 para investir em ETER3, PSSA3, AMBV3 ou CIEL3, mas ainda não tenho nada decidido.
No somatório dessas 4 variáveis, eu tenho uma projeção de crescimento da carteira para algo em torno de 30% em 2013. Este número infelizmente está em risco, caso a rentabilidade negativa do primeiro semestre se repita.
De qualquer forma, entendo que a rentabilidade dos ativos é secundária quando se trata de uma carteira de longo prazo, principalmente quando os fundamentos dos ativos não se encontram em situação tão delicada a ponto de uma mudança radical na estratégia - ao menos para os próximos 6 meses.
Para finalizar, além dos questionamentos que a estratégia possa ter, gostaria de saber se mais alguém costuma fazer um planejamento parecido, e com que frequência. Seria muito bom poder conhecer outras experiências, pois sempre ajudam a aprimorar o método que cada um adota. Abraço a todos!
terça-feira, 2 de julho de 2013
Proventos e investimentos - Julho 2013
Como já era previsto e eu já havia informado nos post anteriores, recebi no primeiro dia do mês o dinheiro referente aos cupons a que tenho direito dos meus títulos do TD.
O valor recebido foi reinvestido em mais NTNF01012023, com taxa de 11,11% a.a. Muito melhor que o reinvestimento anterior, em janeiro, cujo valor negociado era de 9,11% a.a.
Muito se fala a respeito do poder dos juros compostos. Posso ver isto claramente no meu TD, já que os NTNF01012021 são aportes e os NTNF01012023 são fruto dos cupons. E já perfazem 9,41% da carteira.
O que eu não estava prevendo era esta queda absurda do Ibovespa logo no segundo dia do mês, graças a 'N' fatores, todos demonstrando que o buraco, no caso da economia brasileira, ainda é mais embaixo.
Apesar do clima de pessimismo do mercado, antecipei o aporte residual. Melhor dizendo... Exatamente pelo mercado estar pessimista que comprei BBAS3 e CRUZ3 no fracionário.
E se cair mais? Como disse Barsi Filho em entrevista ao portal Infomoney, "numa situação dessas, tem que ir lá e comprar de pá". Tudo bem que a minha pá seja daquelas pequenas, de jardim. Mas estou fazendo a minha parte hehehe
Com relação ao aporte propriamente dito, ele será mesmo aplicado em BCFF11b, conforme o planejamento preestabelecido. A tentação de aplicar o valor em ações é grande, mas o fato deste papel estar sendo negociado abaixo do seu valor patrimonial e a 5a emissão se encerrar num ótimo momento para que o fundo invista em mais FII's pesou muito na manutenção da estratégia para julho. Veremos nos próximos meses.
____________________
Agora vou aproveitar o post para comemorar um pouco.
Como já havia dito anteriormente, a minha estratégia de investimento está toda focada em fluxo de caixa.
Pois bem: com a distribuição dos cupons das minhas NTNFs eu oficialmente supero o valor de proventos recebidos em 2012 - isto em valores absolutos.
Tudo bem, ainda falta superar o Yeld do ano passado, 9,17%. Mas o deste ano já é de 7,14%, e não vejo motivos para não acreditar que consiga alcançar a meta das metas: 10% a.a. de fluxo de caixa no período de acumulação.
Sei que muitos não dão muita importância para os proventos, por entenderem que este dinheiro pago ao acionista/cotista é meramente um desconto do valor dos ativos, inalterando o patrimônio do investidor. Como uso estes recursos para comprar mais ativos, sinto na pele que eles estão sendo cada vez mais efetivos aos meus objetivos de longo prazo. Bom mês de julho a todos!
O valor recebido foi reinvestido em mais NTNF01012023, com taxa de 11,11% a.a. Muito melhor que o reinvestimento anterior, em janeiro, cujo valor negociado era de 9,11% a.a.
Muito se fala a respeito do poder dos juros compostos. Posso ver isto claramente no meu TD, já que os NTNF01012021 são aportes e os NTNF01012023 são fruto dos cupons. E já perfazem 9,41% da carteira.
O que eu não estava prevendo era esta queda absurda do Ibovespa logo no segundo dia do mês, graças a 'N' fatores, todos demonstrando que o buraco, no caso da economia brasileira, ainda é mais embaixo.
Apesar do clima de pessimismo do mercado, antecipei o aporte residual. Melhor dizendo... Exatamente pelo mercado estar pessimista que comprei BBAS3 e CRUZ3 no fracionário.
E se cair mais? Como disse Barsi Filho em entrevista ao portal Infomoney, "numa situação dessas, tem que ir lá e comprar de pá". Tudo bem que a minha pá seja daquelas pequenas, de jardim. Mas estou fazendo a minha parte hehehe
Para bilionário da Bovespa, qualquer um pode ficar rico com ações - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/2778098/para-bilionario-bovespa-qualquer-pode-ficar-rico-com-acoes
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/2778098/para-bilionario-bovespa-qualquer-pode-ficar-rico-com-acoes
Para bilionário da Bovespa, qualquer um pode ficar rico com ações - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/2778098/para-bilionario-bovespa-qualquer-pode-ficar-rico-com-acoes
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/2778098/para-bilionario-bovespa-qualquer-pode-ficar-rico-com-acoes
Com relação ao aporte propriamente dito, ele será mesmo aplicado em BCFF11b, conforme o planejamento preestabelecido. A tentação de aplicar o valor em ações é grande, mas o fato deste papel estar sendo negociado abaixo do seu valor patrimonial e a 5a emissão se encerrar num ótimo momento para que o fundo invista em mais FII's pesou muito na manutenção da estratégia para julho. Veremos nos próximos meses.
____________________
Agora vou aproveitar o post para comemorar um pouco.
Como já havia dito anteriormente, a minha estratégia de investimento está toda focada em fluxo de caixa.
Pois bem: com a distribuição dos cupons das minhas NTNFs eu oficialmente supero o valor de proventos recebidos em 2012 - isto em valores absolutos.
Tudo bem, ainda falta superar o Yeld do ano passado, 9,17%. Mas o deste ano já é de 7,14%, e não vejo motivos para não acreditar que consiga alcançar a meta das metas: 10% a.a. de fluxo de caixa no período de acumulação.
Sei que muitos não dão muita importância para os proventos, por entenderem que este dinheiro pago ao acionista/cotista é meramente um desconto do valor dos ativos, inalterando o patrimônio do investidor. Como uso estes recursos para comprar mais ativos, sinto na pele que eles estão sendo cada vez mais efetivos aos meus objetivos de longo prazo. Bom mês de julho a todos!
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