Ganhos/Gastos (comparação com 2019)
(1° sem) (2° sem) (anual)
▲% dos Ganhos: +14,09% +2,61% +8,12%
▲% dos Gastos: -4,43% +4,56% -0,54%
Proporção dos Gastos com relação aos Ganhos:
(1º sem) (2° sem) (anual)
2020 66,06% 56,58% 61,38%
2019 78,86% 55,52% 66,73%
2018 78,76% 67,14% 72,69%
2017 81,10% 61,56% 69,96%
2016 73,14% 68,47% 70,71%
2015 49,05% 49,20% 49,12%
2014 43,45% 30,71% 35,98%
2013 48,49% 22,37% 33,58%
2012 45,91% 15,52% 27,45%
2011 67,71% 24,09% 40,11%
2010 66,53% 30,70% 44,55%
2009 80,14% 34,32% 51,25%
Meta: 50%
Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos:
(1º sem) (2° sem) (anual)
2020 31,43% 42,26% 36,83%
2019 20,86% 44,22% 32,99%
2018 18,46% 31,73% 25,39%
2017 13,97% 35,84% 26,43%
2016 30,20% 19,73% 24,76%
2015 46,76% 48,74% 47,68%
2014 45,53% 57,84% 52,23%
2013 34,04% 65,88% 52,60%
2012 42,67% 67,89% 56,12%
2011 16,89% 67,45% 48,36%
2010 26,80% 61,16% 46,93%
2009 14,36% 59,37% 45,18%
Renda Passiva (Yield) da Carteira:
2020 4,89%
2019 5,98%
2018 6,20%
2017 3,73%
2016 3,51%
2015 4,35%
2014 10,14%
2013 11,82%
2012 9,17%
2011 7,52%
2010 5,00%
2009 8,89%
Meta: 5%
Uma vez apresentadas as variáveis, passo a comentá-las.
Com relação aos Ganhos:
Mais uma vez começarei o ano com um desafio bem definido: encontrar meios de incrementar a renda ativa, preferencialmente de forma definitiva.
Caso nada seja feito, minha previsão para dezembro/2021 é receber 4,92% menos recursos que em 2020. Numa perspectiva de inflação batendo com força, é um cenário que, definitivamente, não pode ocorrer!
Com relação aos Gastos:
Apesar do saldo final ser de relativa estabilidade, a combinação de fatores fez com que o percentual da relação ganhos/gastos chegasse mais próximo da meta almejada.
Agora é manter o foco, buscando otimizar ainda mais as despesas pessoais e retornar ao patamar de anos anteriores, mas sem grandes privações - a exemplo do que foram os últimos dois anos.
Com relação aos Aportes:
O aporte semestral ficou 68,59% acima do planejado e, no histórico, 4,28% acima da meta decenal (2015-2024).
O ideal é não depender dessa 'gordura' para alcançar a meta decenal. Mas, diante das circunstâncias, dá um certo alívio saber que eu tenho alguma margem para trabalhar.
Com relação ao Yield:
A base de cálculo do Yield aqui apresentado é diferente da que divulgo mensalmente, pois ela leva em conta o patrimônio bruto (preço de compra, declarado no IRPF) do fechamento do ano anterior; já o Yield divulgado mês a mês tem por base o patrimônio bruto (preço de compra) do fechamento do mês em questão.
Em valores absolutos, houve um incremento de 57,22% nos proventos recebidos quando comparados ao segundo semestre de 2019 (-6,33% no ano).
Outro ponto a ser destacado com relação aos proventos recebidos é que eles corresponderam a 46,46% dos Gastos no semestre (33,62% no ano).
Acredito ser importante fazer também alguns esclarecimentos.
A meta de crescimento do patrimônio para 2020 é a mesma dos anos anteriores: 30%. No ano que passou ele cresceu 25,28%.
A divisão da carteira para 2020 ficou assim estabelecida: 80% Ações e 20% TD. Em dezembro ela se manteve longe disso (89,65% e 10,35%). Por ser a maior diferença entre classes de ativos que já tive, ela sugere alguma correção de rota. O mais provável é que eu opte por aportar valores além do reinvestimento dos cupons nos anos vindouros.
Nos últimos seis meses de 2020 não houve acréscimo de ativos novos à carteira, apenas rebalanceamentos. Os aportes reforçaram as posições de Ambev, Grendene, Itaú, Metal Leve, M. Dias Branco e Porto Seguro.
Taesa e Vale seguem sem novos aportes desde desde 2019. Weg e Cielo, desde 2018.
Para o próximo semestre já foram reinvestidos os cupons do TD em NTN-F 010131 e prosseguirei com o balanceamento da carteira, nos moldes do que já venho fazendo (aporte + reinvestimento).
Não planejo vender nenhum ativo, mas estou ciente de que pelo menos parte do aporte semestral será destinado para a renda fixa - e desta vez preciso cumprir esta parte.
Bom, era isso. Desejo a todos um 2021 mais tranquilo, na medida do possível.