Ganhos/Gastos (comparação com 2020)
(1° sem) (2° sem) (anual)
▲% dos Ganhos: +2,83% +26,42% +14,46%
▲% dos Gastos: -5,59% +79,79% +33,22%
Proporção dos Gastos com relação aos Ganhos:
(1º sem) (2° sem) (anual)
2021 60,65% 80,46% 71,44%
2020 66,06% 56,58% 61,38%
2019 78,86% 55,52% 66,73%
2018 78,76% 67,14% 72,69%
2017 81,10% 61,56% 69,96%
2016 73,14% 68,47% 70,71%
2015 49,05% 49,20% 49,12%
2014 43,45% 30,71% 35,98%
2013 48,49% 22,37% 33,58%
2012 45,91% 15,52% 27,45%
2011 67,71% 24,09% 40,11%
2010 66,53% 30,70% 44,55%
2009 80,14% 34,32% 51,25%
Meta: 50%
Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos:
(1º sem) (2° sem) (anual)
2021 39,11% 19,34% 28,34%
2020 31,43% 42,26% 36,83%
2019 20,86% 44,22% 32,99%
2018 18,46% 31,73% 25,39%
2017 13,97% 35,84% 26,43%
2016 30,20% 19,73% 24,76%
2015 46,76% 48,74% 47,68%
2014 45,53% 57,84% 52,23%
2013 34,04% 65,88% 52,60%
2012 42,67% 67,89% 56,12%
2011 16,89% 67,45% 48,36%
2010 26,80% 61,16% 46,93%
2009 14,36% 59,37% 45,18%
Renda Passiva (Yield) da Carteira:
2021 9,69%
2020 4,89%
2019 5,98%
2018 6,20%
2017 3,73%
2016 3,51%
2015 4,35%
2014 10,14%
2013 11,82%
2012 9,17%
2011 7,52%
2010 5,00%
2009 8,89%
Meta: 10%
Uma vez apresentadas as variáveis, passo a comentá-las.
Com relação aos Ganhos:
Mesmo com pandemia e trabalhando em home office, aceitei o desafio de trocar de setor onde trabalho. Posteriormente, esta decisão me trouxe a oportunidade de exercer ali uma função remunerada, o que incrementou consideravelmente a renda ativa a partir do segundo semestre - e também irá alavancar esta mesma renda no próximo ano.
Profissionalmente, nada tenho para me queixar de 2021.
Com relação aos Gastos:
Antes de mais nada, preciso informar que aproveitei o incremento da renda ativa para tirar do papel algumas compras que foram postergadas nos últimos anos. A maior delas eu comentei, inclusive, no fechamento de novembro.
Como foram gastos feitos à vista, dentro de um orçamento controlado, não chegaram a atrapalhar a meta de aporte anual, tópico que será analisado a seguir.
Analisando apenas as despesas recorrentes, a proporção dos gastos com relação aos ganhos foi de 51,38% (ou 55,60% no ano), muito próximo da meta estabelecida (50%).
Para 2022, a expectativa é bater a meta com uma certa folga, principalmente porque retirou-se do caminho necessidades pessoais que ficavam cada vez mais difíceis de postergar.
É o que costumo repetir por aqui: o foco está em controlar as despesas, mas sem grandes privações. E isso vem funcionando muito bem até o presente momento.
Com relação aos Aportes:
O aporte de dinheiro novo ficou 4,52% abaixo do planejado para o semestre. Ainda assim, fechei o ano aportando 28,43% a mais que o planejado e com 77,85% da meta estabelecida para o presente decênio (2015-2024) concluída.
Para este ano, o objetivo é acelerar ao máximo os aportes, para alcançar essa meta o mais rápido possível e, caso seja bem sucedido, antecipar os desafios que me aguardam no próximo decênio.
Em valores absolutos, será um desafio e tanto!
Com relação ao Yield:
A base de cálculo do Yield aqui apresentado é diferente da que divulgo mensalmente, pois ela leva em conta o patrimônio bruto (preço de compra, declarado no IRPF) do fechamento do ano anterior; já o Yield divulgado mês a mês tem por base o patrimônio bruto (preço de compra) do fechamento do mês em questão.
Em valores absolutos, houve um incremento de 77,65% nos proventos recebidos quando comparados ao segundo semestre de 2020 (126,98% no ano).
Outro ponto a ser destacado com relação aos proventos recebidos é que eles corresponderam a 45,93% dos Gastos no semestre (57,29% no ano). Analisando apenas as despesas recorrentes, os proventos corresponderam por 71,92% dos Gastos no semestre (73,62% no ano).
Tais resultados, no valor que foram pagos, não seriam possíveis sem a ajuda do Governo Federal, e aqui deixo meu especial agradecimento ao Ministério da Economia, por ter levado 3 anos para apresentar uma reforma no IR apatetada e inexequível, que acabou morrendo na praia mesmo tendo sido aprovada pela Câmara dos Deputados em outubro.
Ainda assim, o susto foi tão grande que praticamente obrigou as empresas a limparem suas contas de lucros a pagar para evitar uma nova tributação de valores já pesadamente tributados. A situação foi tão surreal que algumas empresas listadas, inclusive, se endividaram para antecipar proventos aos acionistas.
Sério, parabéns aos envolvidos.
Acredito ser importante fazer também alguns esclarecimentos.
A meta de crescimento do patrimônio para 2021 era a mesma dos anos anteriores: 30%. No ano que passou ele encolheu 0,62%. É a primeira vez que o valor total encolhe, apesar dos aportes e reinvestimentos realizados dentro desses 12 meses.
A divisão da carteira para 2021 ficou assim estabelecida: 80% Ações e 20% TD. Mesmo aportando dinheiro novo em renda fixa no primeiro semestre, a diferença permaneceu praticamente inalterada este ano. É bastante provável que os aportes prossigam, mas como o foco segue sendo o longo prazo e os preços das ações seguem muito atrativos, o objetivo maior será não ampliar ainda mais essa diferença.
Nos últimos seis meses de 2021 não houve acréscimo de ativos novos à carteira, apenas rebalanceamentos. Os aportes reforçaram as posições de B3, Itaú, Metal Leve, Lojas Renner, Porto Seguro e Vale. Houve também a cisão dos BDRs da XP pertencentes ao Itaú em outubro, que foram vendidas e convertidas em novas ações do próprio Itaú.
M. Dias Branco segue sem novos aportes desde o primeiro semestre de 2021; Ambev e Grendene, desde 2020; Taesa, desde desde 2019; e Weg, desde 2018.
Para o semestre que iniciou já foram reinvestidos os cupons do TD e a meta será prosseguir com o balanceamento da carteira, nos moldes do que já venho fazendo (aporte + reinvestimento).
Não planejo vender nenhum ativo, mas estou ciente de que pelo menos parte do aporte semestral será destinado para a renda fixa, como já foi feito em 2021 (20% do dinheiro novo).
Bom, era isso. Desejo a todos um excelente 2022!