(1º sem) (2° sem) (anual)
2023 73,23% 39,30%* 56,99%*
2022 58,44% 40,16% 47,89%
2021 60,65% 80,46% 71,44%
2020 66,06% 56,58% 61,38%
2019 78,86% 55,52% 66,73%
2018 78,76% 67,14% 72,69%
2017 81,10% 61,56% 69,96%
2016 73,14% 68,47% 70,71%
2015 49,05% 49,20% 49,12%
2014 43,45% 30,71% 35,98%
2013 48,49% 22,37% 33,58%
2012 45,91% 15,52% 27,45%
2011 67,71% 24,09% 40,11%
2010 66,53% 30,70% 44,55%
2009 80,14% 34,32% 51,25%
*estimativa
Meta: 50%
Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos:
(1º sem) (2° sem) (anual)
2023 26,64% 58,00%* 40,00%*
2022 41,42% 59,71% 51,98%
2021 39,11% 19,34% 28,34%
2020 31,43% 42,26% 36,83%
2019 20,86% 44,22% 32,99%
2018 18,46% 31,73% 25,39%
2017 13,97% 35,84% 26,43%
2016 30,20% 19,73% 24,76%
2015 46,76% 48,74% 47,68%
2014 45,53% 57,84% 52,23%
2013 34,04% 65,88% 52,60%
2012 42,67% 67,89% 56,12%
2011 16,89% 67,45% 48,36%
2010 26,80% 61,16% 46,93%
2009 14,36% 59,37% 45,18%
*estimativa
Renda Passiva (Yield) da Carteira:
2023 4,78%**
2022 8,21%
2021 9,69%
2020 4,89%
2019 5,98%
2018 6,20%
2017 3,73%
2016 3,51%
2015 4,35%
2014 10,14%
2013 11,82%
2012 9,17%
2011 7,52%
2010 5,00%
2009 8,89%
Meta: 10%
**1º semestre
Uma vez apresentadas as variáveis, passo a comentá-las.
Com relação aos Ganhos:
Nos últimos dois anos a renda ativa recebeu um grande impulso, fruto de muita dedicação e uma boa dose de sorte.
No entanto, comecei o ano ciente que este ciclo de alta salarial terminaria agora em junho, com a perspectiva de que os valores a serem recebidos em 2023 seriam ligeiramente inferiores a 2022.
Seis meses depois, a situação já é um pouco melhor. Pelo planejamento, sei que haverá crescimento nesta rubrica, fruto de valores extraordinários.
Assim, o objetivo aqui será correr atrás de alternativas para incrementar a renda ativa, preferencialmente de forma definitiva, de modo a atenuar/afastar o cenário negativo que se apresenta para os próximos semestres
Com relação aos Gastos:
Como o cenário base para os próximos semestres é de estagnação, uma boa forma de contorná-lo é atuar de forma inteligente nas despesas.
Mas somos humanos e temos necessidades irracionais.
No nosso caso, decidimos nos mudar para um imóvel melhor adaptado às nossas necessidades atuais e futuras. Desde a pandemia vínhamos gestando este desejo, mas só agora encontramos um lugar que esteja dentro do nosso orçamento e que preencha todos os requisitos.
Acompanhada desta decisão, aproveitamos para atacar a despesa fixa mais alta, negociando a antecipação de um ano do novo aluguel com desconto.
Este movimento, obviamente, 'sujou' as despesas do primeiro semestre. Por outro lado, o orçamento mensal para os próximos meses ficará menos engessado, o que possibilitará um belo reforço nos aportes mensais.
Com relação aos Aportes:
O aporte de dinheiro novo no semestre ficou 13,94% abaixo do aplicado no primeiro semestre de 2022.
Ainda assim, ele representou 101,99% do planejado - para todo o ano.
Como já explicado anteriormente, a meta de aporte decenal (2015-2024) foi batida ainda em setembro do ano passado e, ao invés de antecipar as metas do próximo decênio, optei por criar uma meta nova - a da quantidade de ações.
Em junho, alcancei 83% desta meta. O objetivo era completar este objetivo até o final do ano que vem, mas a retirada temporária da despesa de aluguel no orçamento mensal pode me ajudar a alcançá-la antes disso.
Com relação ao Yield:
A base de cálculo do Yield aqui apresentado é diferente da que divulgo mensalmente, pois ela leva em conta o patrimônio bruto (preço de compra, declarado no IRPF) do fechamento do ano anterior; já o Yield divulgado mês a mês tem por base o patrimônio bruto (preço de compra) do fechamento do mês em questão.
Em valores absolutos, houve um incremento de 31,45% nos proventos recebidos quando comparados ao primeiro semestre de 2022. E a carteira corre a passos largos para superar com folga os valores recebidos nos dois anos imediatamente anteriores - e que já foram recordes.
Outro ponto a ser destacado com relação aos proventos recebidos é que eles corresponderam a 46,02% dos Gastos no semestre (67,57% excluída a antecipação do aluguel).
Mas o mais legal é que o reinvestimento da renda passiva vem ganhando corpo. Este semestre ele representou 55,86% do capital investido.
Em outras palavras, para cada R$1,00 aportado do meu bolso, a carteira inteirou outros R$1,26.
Isso vem sendo fundamental para turbinar não apenas os aportes, mas a própria renda passiva dos próximos semestres, já que os proventos são recebidos com base na quantidade de ativos possuídos e eles seguem aumentando.
Acredito ser importante fazer também alguns esclarecimentos.
A meta de crescimento do patrimônio para 2023 é a mesma dos anos anteriores: 30%. No primeiro semestre ele cresceu 13,89%.
A divisão da carteira para 2023 ficou assim estabelecida: 80% ações e 20% TD. Mesmo aportando dinheiro novo em renda fixa no primeiro semestre, a diferença entre ambas permaneceu praticamente inalterada (91,54% e 8,46%).
Nos primeiros seis meses de 2023 não houve troca de ativos na carteira. Os aportes reforçaram as posições de Ambev, B3, Grendene, Itaú, Metal Leve, Lojas Renner, M. Dias Branco, Porto Seguro Taesa e Vale, além da compra de NTN-F 010133.
Assim, só não houve aporte em Weg, que não recebe novos aportes desde 2018 e, mesmo assim, segue como maior alocação da carteira.
Para o próximo semestre serão reinvestidos os cupons do Tesouro Direto em NTN-F 010133 e prosseguirei com o balanceamento da carteira, nos moldes do que já venho fazendo (aporte + reinvestimento).
Não planejo vender nenhum ativo; a tendência, hoje, é seguir incrementando as posições já possuídas e, talvez, acrescentar algum(s) ativo(s) na carteira.
Os aportes reforçados dos próximos meses seguirão me permitindo pensar fora da caixa.
Bom, era isso. Desejo a todos um ótimo segundo semestre!