segunda-feira, 31 de julho de 2023

Fechamento - Julho 2023

 Atualização da carteira em 31/07/2023:


Com base na planilha de cotas do AdP, a carteira...

... teve uma valorização de 1,19% no mês (Ibovespa 3,26%)
... valorizou 11,94% no ano (Ibovespa 11,12%)
... tem uma rentabilidade histórica de 95,60
%
... teve um crescimento do capital de 1,58% no mês
... tem um crescimento do capital histórico de 623,82% (jan/2013).

Com relação aos proventos (calculados pelo preço médio de compra dos ativos):

Yield das ações no mês: 0,08% (no ano, 4,59%)
Yield do TD no mês: 3,88% (no ano, 7,54%)
Yield em julho: 0,55% (no ano, 4,95%)

 
Já a divisão da carteira ficou assim:




Ações:

ABEV3        5,50% 
B3SA3        7,24% 
GRND3       5,41%
ITUB3         8,59%
LEVE3       11,56%
LREN3        5,86%
MDIA3         8,21%
PSSA3        9,61%
TAEE11       8,33%
VALE5       11,21% 
WEGE3     18,48%

TD:
NTN-F 010125    8,45%
NTN-F 010127    9,68%
NTN-F 010129    9,51%
NTN-F 010131  42,23%
NTN-F 010133  30,13%

A mudança de ares seguiu afetando o aporte, ainda que num grau menor. O ponto positivo é que terminamos julho livres de qualquer preocupação com o imóvel antigo e começamos agosto com apenas coisas pontuais a serem resolvidas no imóvel novo - todas já devidamente agendadas.

Quanto à carteira, bem... esta segue andando com as próprias pernas e ainda à frente do Ibovespa, só que a diferença diminuiu drasticamente nos últimos 2 meses.

Vamos aos números!

Proventos:

- ITUB3   R$0,015/ação* 
- B3SA3  R$0,106/ação*
- Cupons NTN-F: R$40,09/cupom*

Compras de julho: NTN-F 010133 e Lojas Renner (LREN3)

Proventos previstos para agosto:

- ITUB3      R$0,464/ação*
- WEGE3   R$0,24/ação*
*valores líquidos, já descontado o IR correspondente.

Na última semana de julho começou a divulgação dos balanços do segundo trimestre de 2023. As divulgações seguirão até a segunda semana de agosto.


Segue relação dos ativos da minha carteira de ações com seus respectivos resultados do 2t23 (ou a data de divulgação):

Ambev:               (03/08/2023)
B3:                     (10/08/2023) 
Grendene:          (10/08/2023)
Itaú:                    (07/08/2023)
Lojas Renner:    (03/08/2023)
Metal Leve:        (09/08/2023)
M. Dias Branco: (11/08/2023)
Porto Seguro     (11/08/2023)
Taesa:                (10/08/2022)
Vale:                   R$ 4,573B
Weg:                   R$ 1,368B

Bom, era isso. Um ótimo mês de agosto a todos!

sexta-feira, 14 de julho de 2023

Proventos e Investimentos - Julho 2023

 Parcial de julho:


Carteira -1,22% x -0,31% Ibovespa 



Proventos: 

Tesouro Direto (cupons) 

Yield de 4,07% no mês (7,90%* no ano)



Ações (dividendos e JCP) 

- ITUB3    R$0,015/ação* 
- B3SA3    R$0,106/ação*
*valores líquidos, já descontado o IR correspondente.

Yield de 0,08% no mês (4,63% no ano)
*valores líquidos, já descontado o IR correspondente. 

Compras do mês: reaplicação de NTN-F010133 e ações a definir.

Bom, era isso. Um ótimo final de julho a todos!

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Planejamento da carteira - controle, projeção e plano de ação para o segundo semestre 2023

 Desde que estabeleci objetivos para o meu dinheiro, janeiro e julho deixaram de ser meros meses de balanço: eles passaram a ser mais importantes do que isto.


O fechamento do semestre passou a ser um ponto de chegada/partida importante para a análise do planejamento estabelecido.

Como já expus nas postagens anteriores, cujos links podem ser acessados aquiaquiaquiaquiaquiaquiaquiaquiaquiaquiaqui, aquiaqui, aqui, aquiaquiaquiaquiaqui e aquipergunta que me faço nestas horas é: "como estou me saindo?"

Eis a resposta atualizada, tendo por base os dados do 1° semestre de 2023:

Ganhos/Gastos (comparação com 2022)

                               (1° sem)        (2° sem)         (anual)
▲% dos Ganhos:   +33,84%         -9,98%*        +8,53%*
▲% dos Gastos:    +67,71%       -11,28%*      +29,15%*
*estimativa

Proporção dos Gastos com relação aos Ganhos:

             (1º sem)       (2° sem)        (anual)  
2023      73,23%        39,30%*       56,99%*
2022      58,44%        40,16%         47,89%
2021      60,65%        80,46%         71,44%
2020      66,06%        56,58%         61,38%
2019      78,86%        55,52%         66,73%
2018      78,76%        67,14%         72,69%
2017      81,10%        61,56%         69,96%
2016      73,14%        68,47%         70,71%
2015      49,05%        49,20%         49,12%
2014      43,45%        30,71%         35,98%
2013      48,49%        22,37%         33,58%
2012      45,91%        15,52%         27,45%
2011      67,71%        24,09%         40,11%
2010      66,53%        30,70%         44,55%
2009      80,14%        34,32%         51,25%
*estimativa

Meta: 50%

Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos:

            (1º sem)      (2° sem)       (anual)
2023     26,64%        58,00%*     40,00%*
2022     41,42%        59,71%       51,98%
2021     39,11%        19,34%       28,34%
2020     31,43%        42,26%       36,83%
2019     20,86%        44,22%       32,99%
2018     18,46%        31,73%       25,39%
2017     13,97%        35,84%       26,43%
2016     30,20%        19,73%       24,76%
2015     46,76%        48,74%       47,68%
2014     45,53%        57,84%       52,23%
2013     34,04%        65,88%       52,60%
2012     42,67%        67,89%       56,12% 
2011     16,89%        67,45%       48,36%
2010     26,80%        61,16%       46,93% 
2009     14,36%        59,37%       45,18%
*estimativa

Renda Passiva (Yield) da Carteira:

2023       4,78%**
2022       8,21%
2021       9,69%
2020       4,89%
2019       5,98%
2018       6,20%
2017       3,73%
2016       3,51%
2015       4,35%
2014      10,14%
2013      11,82%
2012       9,17%
2011       7,52%
2010       5,00%
2009       8,89%

Meta: 10% 
**1º semestre

Uma vez apresentadas as variáveis, passo a comentá-las.


Com relação aos Ganhos:

Nos últimos dois anos a renda ativa recebeu um grande impulso, fruto de muita dedicação e uma boa dose de sorte.

No entanto, comecei o ano ciente que este ciclo de alta salarial terminaria agora em junho, com a perspectiva de que os valores a serem recebidos em 2023 seriam ligeiramente inferiores a 2022.

Seis meses depois, a situação já é um pouco melhor. Pelo planejamento, sei que haverá crescimento nesta rubrica, fruto de valores extraordinários.

Assim, o objetivo aqui será correr atrás de alternativas para incrementar a renda ativa, preferencialmente de forma definitiva, de modo a atenuar/afastar o cenário negativo que se apresenta para os próximos semestres


Com relação aos Gastos:

Como o cenário base para os próximos semestres é de estagnação, uma boa forma de contorná-lo é atuar de forma inteligente nas despesas.

Mas somos humanos e temos necessidades irracionais.

No nosso caso, decidimos nos mudar para um imóvel melhor adaptado às nossas necessidades atuais e futuras. Desde a pandemia vínhamos gestando este desejo, mas só agora encontramos um lugar que esteja dentro do nosso orçamento e que preencha todos os requisitos.

Acompanhada desta decisão, aproveitamos para atacar a despesa fixa mais alta, negociando a antecipação de um ano do novo aluguel com desconto.

Este movimento, obviamente, 'sujou' as despesas do primeiro semestre. Por outro lado, o orçamento mensal para os próximos meses ficará menos engessado, o que possibilitará um belo reforço nos aportes mensais.


Com relação aos Aportes:

O aporte de dinheiro novo no semestre ficou 13,94% abaixo do aplicado no primeiro semestre de 2022.

Ainda assim, ele representou 101,99% do planejado - para todo o ano.

Como já explicado anteriormente, a meta de aporte decenal (2015-2024) foi batida ainda em setembro do ano passado e, ao invés de antecipar as metas do próximo decênio, optei por criar uma meta nova - a da quantidade de ações.

Em junho, alcancei 83% desta meta. O objetivo era completar este objetivo até o final do ano que vem, mas a retirada temporária da despesa de aluguel no orçamento mensal pode me ajudar a alcançá-la antes disso.


Com relação ao Yield:

A base de cálculo do Yield aqui apresentado é diferente da que divulgo mensalmente, pois ela leva em conta o patrimônio bruto (preço de compra, declarado no IRPF) do fechamento do ano anterior; já o Yield divulgado mês a mês tem por base o patrimônio bruto (preço de compra) do fechamento do mês em questão.

Em valores absolutos, houve um incremento de 31,45% nos proventos recebidos quando comparados ao primeiro semestre de 2022. E a carteira corre a passos largos para superar com folga os valores recebidos nos dois anos imediatamente anteriores - e que já foram recordes.

Outro ponto a ser destacado com relação aos proventos recebidos é que eles corresponderam a 46,02% dos Gastos no semestre (67,57% excluída a antecipação do aluguel).

Mas o mais legal é que o reinvestimento da renda passiva vem ganhando corpo. Este semestre ele representou 55,86% do capital investido. 

Em outras palavras, para cada R$1,00 aportado do meu bolso, a carteira inteirou outros R$1,26. 

Isso vem sendo fundamental para turbinar não apenas os aportes, mas a própria renda passiva dos próximos semestres, já que os proventos são recebidos com base na quantidade de ativos possuídos e eles seguem aumentando.


Acredito ser importante fazer também alguns esclarecimentos.


A meta de crescimento do patrimônio para 2023 é a mesma dos anos anteriores: 30%. No primeiro semestre ele cresceu 13,89%.

A divisão da carteira para 2023 ficou assim estabelecida: 80% ações e 20% TD. Mesmo aportando dinheiro novo em renda fixa no primeiro semestre, a diferença entre ambas permaneceu praticamente inalterada (91,54% e 8,46%). 

Nos primeiros seis meses de 2023 não houve troca de ativos na carteira. Os aportes reforçaram as posições de Ambev, B3, Grendene, Itaú, Metal Leve, Lojas Renner, M. Dias Branco, Porto Seguro Taesa e Vale, além da compra de NTN-F 010133.

Assim, só não houve aporte em Weg, que não recebe novos aportes desde 2018 e, mesmo assim, segue como maior alocação da carteira.

Para o próximo semestre serão reinvestidos os cupons do Tesouro Direto  em NTN-F 010133 e prosseguirei com o balanceamento da carteira, nos moldes do que já venho fazendo (aporte + reinvestimento). 

Não planejo vender nenhum ativo; a tendência, hoje, é seguir incrementando as posições já possuídas e, talvez, acrescentar algum(s) ativo(s) na carteira. 

Os aportes reforçados dos próximos meses seguirão me permitindo pensar fora da caixa.

Bom, era isso. Desejo a todos um ótimo segundo semestre!