Ganhos/Gastos (comparação com 2022)
(1° sem) (2° sem) (anual)
▲% dos Ganhos: +38,65% +58,34% +49,37%
▲% dos Gastos: +33,60% -20,97% +0,12%
Proporção dos Gastos com relação aos Ganhos:
(1º sem) (2° sem) (anual)
2022 58,44% 40,16% 47,89%
2021 60,65% 80,46% 71,44%
2020 66,06% 56,58% 61,38%
2019 78,86% 55,52% 66,73%
2018 78,76% 67,14% 72,69%
2017 81,10% 61,56% 69,96%
2016 73,14% 68,47% 70,71%
2015 49,05% 49,20% 49,12%
2014 43,45% 30,71% 35,98%
2013 48,49% 22,37% 33,58%
2012 45,91% 15,52% 27,45%
2011 67,71% 24,09% 40,11%
2010 66,53% 30,70% 44,55%
2009 80,14% 34,32% 51,25%
Meta: 50%
Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos:
(1º sem) (2° sem) (anual)
2022 41,42% 59,71% 51,98%
2021 39,11% 19,34% 28,34%
2020 31,43% 42,26% 36,83%
2019 20,86% 44,22% 32,99%
2018 18,46% 31,73% 25,39%
2017 13,97% 35,84% 26,43%
2016 30,20% 19,73% 24,76%
2015 46,76% 48,74% 47,68%
2014 45,53% 57,84% 52,23%
2013 34,04% 65,88% 52,60%
2012 42,67% 67,89% 56,12%
2011 16,89% 67,45% 48,36%
2010 26,80% 61,16% 46,93%
2009 14,36% 59,37% 45,18%
Renda Passiva (Yield) da Carteira:
2022 8,21%
2021 9,69%
2020 4,89%
2019 5,98%
2018 6,20%
2017 3,73%
2016 3,51%
2015 4,35%
2014 10,14%
2013 11,82%
2012 9,17%
2011 7,52%
2010 5,00%
2009 8,89%
Meta: 10%
Uma vez apresentadas as variáveis, passo a comentá-las.
Com relação aos Ganhos:
Analisando friamente os números, a sensação que se tem é de que eu troquei de emprego, tamanha a diferença dos valores recebidos com os do ano imediatamente anterior.
Por outro lado, esse crescimento de quase 50% na renda ativa trouxe um cenário desafiador para o ano vindouro, pela previsão atual ser receber menos em 2023 quando comparado com 2022.
Assim, o objetivo aqui será correr atrás de alternativas para incrementar a renda ativa, preferencialmente de forma definitiva, de modo a atenuar/afastar o cenário negativo que se apresenta.
Com relação aos Gastos:
A redução das despesas no segundo semestre já era algo esperado, diante dos gastos extraordinários realizados no mesmo período do ano anterior. Isso, aliado ao incremento das receitas, fez com que eu relaxasse no controle das pequenas compras realizadas aqui em casa, situação que acabou refletindo diretamente no resultado.
Assim, como forma de estancar o crescimento dos gastos, resolvi alterar a meta a ser alcançada: viver com 40% da renda ativa.
Pela estimativa atual, tenho uma chance - pequena, é bem verdade - de alcançar este objetivo ainda este ano. Mas mesmo levando mais tempo, ainda será uma maneira de levar mais a sério um controle que não pode ser subestimado.
Com relação aos Aportes:
O aporte de dinheiro novo no semestre ficou 133,43% acima do planejado - para todo o ano.
No ano, aportei o equivalente a 3 anos e meio da meta decenal (2015-2024), de forma que a mesma fora efetivamente batida em setembro.
Para manter o foco, criei outra meta para o decênio - a da quantidade de ações. Esta tenho esperança que seja alcançada ainda em 2023.
Com relação ao Yield:
A base de cálculo do Yield aqui apresentado é diferente da que divulgo mensalmente, pois ela leva em conta o patrimônio bruto (preço de compra, declarado no IRPF) do fechamento do ano anterior; já o Yield divulgado mês a mês tem por base o patrimônio bruto (preço de compra) do fechamento do mês em questão.
Em valores absolutos, houve uma redução de -12,83% nos proventos recebidos quando comparados ao segundo semestre de 2021 (-4,21% no ano).
Outro ponto a ser destacado com relação aos proventos recebidos é que eles corresponderam a 50,66% dos Gastos no semestre (54,82% no ano).
Os números de 2022 não terem sido melhores que 2021 já era algo esperado, dadas as circunstâncias (retenção de valores em 2020 e antecipação de pagamentos em 2021, pela aprovação da tributação de dividendos pela Câmara dos Deputados). O que surpreendeu positivamente foi a consolidação de um novo patamar da renda passiva, 2 vezes mais alto do que era recebido nos anos anteriores.
Acredito ser importante fazer também alguns esclarecimentos.
A meta de crescimento do patrimônio para 2022 era a mesma dos anos anteriores: 30%. No ano que passou ele cresceu 25,64%, sendo que até o meio do ano o resultado era negativo (-1,03%).
A divisão da carteira para 2022 ficou assim estabelecida: 80% ações e 20% TD. Mesmo aportando dinheiro novo em renda fixa no primeiro semestre, a diferença entre ambas cresceu um pouco (91,62% e 8,38%).
Nos últimos seis meses de 2022 não houve troca de ativos na carteira, apenas acumulação daqueles que já faziam parte da mesma. Os aportes reforçaram as posições de Ambev, B3, Grendene, Itaú, Metal Leve, Lojas Renner, Porto Seguro e Taesa.
M. Dias Branco segue sem novos aportes desde o primeiro semestre de 2022; Vale, desde 2021; e Weg, desde 2018.
Para o semestre que se inicia já foram reinvestidos os cupons do Tesouro Direto em novas NTN-F 010133. Além disso, prosseguirei com o balanceamento da carteira, nos moldes do que já venho fazendo (aporte + reinvestimento).
É bastante provável que os aportes em renda fixa sejam maiores este ano, a exemplo do que já ocorreu no ano passado, mas a recomposição dos percentuais estabelecidos provavelmente não será concluída imediatamente, porque sigo entendendo ser um momento mais interessante para comprar ações.
Não planejo vender nenhum ativo; a tendência, hoje, é seguir incrementando as posições já possuídas e, havendo uma oportunidade, acrescentar algum(ns) ativo(s) à carteira.
Bom, era isso. Desejo a todos um excelente 2023!