terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Fechamento - Janeiro 2023

Atualização da carteira em 31/01/2023:


Com base na planilha de cotas do AdP, a carteira...


... teve uma valorização de 3,64% no mês (Ibovespa 3,36%)
... valorizou 3,64% no ano (Ibovespa 3,36%)
... tem uma rentabilidade histórica de 84,96
%
... teve um crescimento do capital de 4,22% no mês
... tem um crescimento do capital histórico de 552,03% (jan/2013).

Com relação aos proventos (calculados pelo preço médio de compra dos ativos):

Yield das ações no mês: 0,80% (no ano, 0,80%)
Yield do TD no mês: 3,83% (no ano, 3,83%)
Yield em janeiro: 1,19% (no ano, 1,19%)

Já a divisão da carteira ficou assim:




Ações:

ABEV3        5,31% 
B3SA3        6,71% 
GRND3       5,17%
ITUB3         7,81%
LEVE3        8,62%
LREN3        5,32%
MDIA3         6,65%
PSSA3        8,72%
TAEE11       9,36%
VALE5       16,52% 
WEGE3     19,81%

TD:
NTN-F 010125    9,50%
NTN-F 010127  10,44%
NTN-F 010129  10,05%
NTN-F 010131  43,87%
NTN-F 010133  26,14%

Mês de fortes emoções na Bovespa, com o trio do 3G Capital envolto no terceiro caso de 'contabilidade criativa' no currículo (ALL, Kraft Heinz e Lojas Americanas). 

Como consequência, eles poderão pedir música no Fantástico? 

Talvez...

Por via das dúvidas, pus Ambev em quarentena até a divulgação do resultado anual - 02/03.

Sem mais delongas, seguem os números!

Proventos:

- Cupons NTN-F  R$39,78/cupom*
- ITUB3                 R$0,015/ação*
- LREN3                R$0,156/ação*
- B3SA3                R$0,054/ação*
- LEVE3                R$0,709/ação*

Compras de janeiro (do maior para o menor): NTN-F010133, Lojas Renner, Taesa, Metal Leve, e Grendene.

Proventos previstos para fevereiro: 

- ITUB3 R$0,015/ação*
*valores líquidos, já descontado o IR correspondente.

Bom, era isso. Um ótimo mês de fevereiro a todos!

domingo, 15 de janeiro de 2023

Proventos e Investimentos - Janeiro 2023

Parcial de janeiro:


Carteira 2,09% x 1,07% Ibovespa 

Proventos: 

Tesouro Direto (cupons) 

- R$39,77/cupom*

Yield de 3,83% no mês.

Ações (dividendos e JCP) 

- ITUB3     R$0,015/ação*
- B3SA3    R$0,054/ação*
- LREN3    R$0,156/ação*
- LEVE3    R$0,709/ação*
- TAEE11  R$1,335/unit*


Yield de 0,81% no mês
*valores líquidos, já descontado o IR correspondente. 


Compras do mês: até aqui, apenas NTN-F 010133. O aporte provavelmente será feito em Ambev, Grendene e/ou Lojas Renner, porque são as ações retardatárias da carteira.

Bom, era isso. Um ótimo final de janeiro a todos!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Planejamento da carteira - controle, projeção e plano de ação para o primeiro semestre 2023

Desde que estabeleci objetivos para o meu dinheiro, janeiro e julho deixaram de ser meros meses de balanço: eles passaram a ser mais importantes do que isto.

O fechamento do semestre passou a ser um ponto de chegada/partida importante para a análise do planejamento estabelecido.

Como já expus nas postagens anteriores, cujos links podem ser acessados aquiaquiaquiaquiaquiaquiaquiaquiaquiaquiaqui, aquiaqui, aqui, aquiaquiaquiaqui e aqui, a pergunta que me faço nestas horas é: "como estou me saindo?"

Eis a resposta atualizada, tendo por base os dados do 2° semestre de 2022:

Ganhos/Gastos (comparação com 2022)

                               (1° sem)        (2° sem)         (anual)
▲% dos Ganhos:    +38,65%       +58,34%        +49,37%
▲% dos Gastos:     +33,60%        -20,97%          +0,12%

Proporção dos Gastos com relação aos Ganhos:

             (1º sem)       (2° sem)        (anual)  
2022      58,44%        40,16%         47,89%
2021      60,65%        80,46%         71,44%
2020      66,06%        56,58%         61,38%
2019      78,86%        55,52%         66,73%
2018      78,76%        67,14%         72,69%
2017      81,10%        61,56%         69,96%
2016      73,14%        68,47%         70,71%
2015      49,05%        49,20%         49,12%
2014      43,45%        30,71%         35,98%
2013      48,49%        22,37%         33,58%
2012      45,91%        15,52%         27,45%
2011      67,71%        24,09%         40,11%
2010      66,53%        30,70%         44,55%
2009      80,14%        34,32%         51,25%

Meta: 50%

Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos:

            (1º sem)      (2° sem)       (anual)
2022     41,42%        59,71%       51,98%
2021     39,11%        19,34%       28,34%
2020     31,43%        42,26%       36,83%
2019     20,86%        44,22%       32,99%
2018     18,46%        31,73%       25,39%
2017     13,97%        35,84%       26,43%
2016     30,20%        19,73%       24,76%
2015     46,76%        48,74%       47,68%
2014     45,53%        57,84%       52,23%
2013     34,04%        65,88%       52,60%
2012     42,67%        67,89%       56,12% 
2011     16,89%        67,45%       48,36%
2010     26,80%        61,16%       46,93% 
2009     14,36%        59,37%       45,18%

Renda Passiva (Yield) da Carteira:

2022       8,21%
2021       9,69%
2020       4,89%
2019       5,98%
2018       6,20%
2017       3,73%
2016       3,51%
2015       4,35%
2014      10,14%
2013      11,82%
2012       9,17%
2011       7,52%
2010       5,00%
2009       8,89%


Meta: 10% 
Uma vez apresentadas as variáveis, passo a comentá-las.



Com relação aos Ganhos:

Analisando friamente os números, a sensação que se tem é de que eu troquei de emprego, tamanha a diferença dos valores recebidos com os do ano imediatamente anterior.

Por outro lado, esse crescimento de quase 50% na renda ativa trouxe um cenário desafiador para o ano vindouro, pela previsão atual ser receber menos em 2023 quando comparado com 2022.

Assim, o objetivo aqui será correr atrás de alternativas para incrementar a renda ativa, preferencialmente de forma definitiva, de modo a atenuar/afastar o cenário negativo que se apresenta.


Com relação aos Gastos:

A redução das despesas no segundo semestre já era algo esperado, diante dos gastos extraordinários realizados no mesmo período do ano anterior. Isso, aliado ao incremento das receitas, fez com que eu relaxasse no controle das pequenas compras realizadas aqui em casa, situação que acabou refletindo diretamente no resultado.

Assim, como forma de estancar o crescimento dos gastos, resolvi alterar a meta a ser alcançada: viver com 40% da renda ativa.

Pela estimativa atual, tenho uma chance - pequena, é bem verdade - de alcançar este objetivo ainda este ano. Mas mesmo levando mais tempo, ainda será uma maneira de levar mais a sério um controle que não pode ser subestimado.


Com relação aos Aportes:

O aporte de dinheiro novo no semestre ficou 133,43% acima do planejado - para todo o ano.

No ano, aportei o equivalente a 3 anos e meio da meta decenal (2015-2024), de forma que a mesma fora efetivamente batida em setembro.

Para manter o foco, criei outra meta para o decênio - a da quantidade de ações. Esta tenho esperança que seja alcançada ainda em 2023.


Com relação ao Yield:

A base de cálculo do Yield aqui apresentado é diferente da que divulgo mensalmente, pois ela leva em conta o patrimônio bruto (preço de compra, declarado no IRPF) do fechamento do ano anterior; já o Yield divulgado mês a mês tem por base o patrimônio bruto (preço de compra) do fechamento do mês em questão.

Em valores absolutos, houve uma redução de -12,83% nos proventos recebidos quando comparados ao segundo semestre de 2021 (-4,21% no ano).

Outro ponto a ser destacado com relação aos proventos recebidos é que eles corresponderam a 50,66% dos Gastos no semestre (54,82% no ano).

Os números de 2022 não terem sido melhores que 2021 já era algo esperado, dadas as circunstâncias (retenção de valores em 2020 e antecipação de pagamentos em 2021, pela aprovação da tributação de dividendos pela Câmara dos Deputados). O que surpreendeu positivamente foi a consolidação de um novo patamar da renda passiva, 2 vezes mais alto do que era recebido nos anos anteriores.

Acredito ser importante fazer também alguns esclarecimentos.

A meta de crescimento do patrimônio para 2022 era a mesma dos anos anteriores: 30%. No ano que passou ele cresceu 25,64%, sendo que até o meio do ano o resultado era negativo (-1,03%).

A divisão da carteira para 2022 ficou assim estabelecida: 80% ações e 20% TD. Mesmo aportando dinheiro novo em renda fixa no primeiro semestre, a diferença entre ambas cresceu um pouco (91,62% e 8,38%). 

Nos últimos seis meses de 2022 não houve troca de ativos na carteira, apenas acumulação daqueles que já faziam parte da mesma. Os aportes reforçaram as posições de Ambev, B3, Grendene, Itaú, Metal Leve, Lojas Renner, Porto Seguro e Taesa.

M. Dias Branco segue sem novos aportes desde o primeiro semestre de 2022; Vale, desde 2021; e Weg, desde 2018.

Para o semestre que se inicia já foram reinvestidos os cupons do Tesouro Direto em novas NTN-F 010133. Além disso, prosseguirei com o balanceamento da carteira, nos moldes do que já venho fazendo (aporte + reinvestimento).

É bastante provável que os aportes em renda fixa sejam maiores este ano, a exemplo do que já ocorreu no ano passado, mas a recomposição dos percentuais estabelecidos provavelmente não será concluída imediatamente, porque sigo entendendo ser um momento mais interessante para comprar ações.

Não planejo vender nenhum ativo; a tendência, hoje, é seguir incrementando as posições já possuídas e, havendo uma oportunidade, acrescentar algum(ns) ativo(s) à carteira. 

Bom, era isso. Desejo a todos um excelente 2023!