Existem as pessoas que veem o copo meio vazio. Como investidor de longo prazo, prefiro ver minha carteira, bem como minha vida, pelo meio cheio: uma desvalorização no começo pode ser benéfica, por baratear a acumulação dos ativos - e acelerar a bola de neve já no médio prazo. Da mesma forma, meus estudos ainda não me deram um emprego melhor, mas a cada prova percebo estar mais próximo de melhorar de vida. Vamos ao resumo do mês.
Na vida pessoal, março foi um mês movimentado, com muito trabalho e estudo. Mês marcado positivamente pela realização bem-sucedida de uma prova de concurso e também pela tão aguardada homologação de outro. Esperanças se renovando num momento importante, pois novos concursos começam a pipocar e a expectativa é de, pelo menos, a realização de uma prova por mês a partir de maio até dezembro.
Quanto aos meus investimentos, mês marcado pela manutenção da estratégia adotada em fevereiro e também pelo aproveitamento dos rendimentos mensais para a aquisição de um novo ativo à carteira.
O aporte do mês estava reservado para comprar mais um pouco de XPGA11,como forma de compensar antecipadamente o aumento de capital previsto
para a BCFF11b. O fato da primeira ser mais barata e pagar um provento superior à segunda facilitou a manutenção da estratégia - e que deve se estender pelos próximos 3 meses.
Tesouro Direto apanhou um bocado diante de sinalização do mercado sobre uma inevitável alta dos juros. Como o objetivo dos meus títulos remanescentes é a reaplicação dos cupons semestrais, vida que segue até julho.
No tocante às ações, supresas da ANEEL quebraram a espinha da Cemig - e de lambuja jogaram a Eletropaulo novamente na lona. Não foi um mês melhor para a Vale também - só que este papel cai num bom momento para compras, como discutido no post anterior.
Mas não foi um mês totalmente perdido: os dividendos pagos pela CMIG3 e WEGE3, mais uma graninha extra do trabalho, me encorajaram a adquirir algumas ações da Souza Cruz (CRUZ3). Que também não teve um mês lá muito bom, mas já era um caso de amor antigo, finalmente sacramentado e que já no mês que vem gerará os primeiros frutos.
Noves fora, a carteira teve um rendimento mensal de -2,16% e de -6,85% no ano. Perdas compensadas pelos aportes, mas perdas de qualquer forma.
Já a composição da carteira encerrou o mês de março da seguinte forma:
A meta para o final do ano segue a exposição do post Início dos trabalhos : 60% em ações, 25% em FII e 15% em TD. Alterações percentuais continuarão sendo feitas com os aportes.
A notícia boa de termos uma bolsa em movimento de queda é que um valor menor dos ativos amplia a força dos aportes. No longo prazo é fundamental quantidade além da qualidade - coisa que não deixei de ver nos ativos que possuo, e por isso mesmo não pretendo me desfazer deles tão cedo.
Espero que no mês de abril se confirmem algumas notícias, como o pagamento de U$0,776 por ação de VALE5, com a primeira parcela pingando na conta ainda no final do mês. Também seria bom que os papéis da XPGA11 e da Souza Cruz mantenham suas cotações em patamares que facilitem um maior custo-benefício do meu aporte mensal. Mas essas perspectivas e ações ainda serão apreciadas em posts específicos no decorrer do mês de abril. Feliz Páscoa a todos!
Parabéns pela mentalidade de ver o lado positivo de uma perda, isso é algo raro mas fundamental para o sucesso a longo prazo.
ResponderExcluirUma boa páscoa e boa sorte no próximo mês.
Abraço
Muito obrigado pelo comentário e pela presença. Ninguém gosta de perdas, mas elas fazem parte do aprendizado. Uma feliz páscoa e um ótimo mês de abril para você também! Abraço!
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