Desde que estabeleci objetivos para o meu dinheiro, janeiro e julho deixaram de ser meros meses de balanço: eles passaram a ser mais importantes do que isto.
O fechamento do semestre passou a ser um ponto de chegada/partida importante para a análise do planejamento estabelecido.
Como já expus nas postagens anteriores, cujos links podem ser acessados aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui, a pergunta que me faço nestas horas é: "como estou me saindo?"
Eis a resposta atualizada, tendo por base os dados do 1° semestre de 2021:
Ganhos/Gastos (comparação com 2020)
(1° sem) (2° sem) (anual)
▲% dos Ganhos: +2,83% -2,38%* +0,26%*
▲% dos Gastos: -5,59% -5,68%* -5,63%*
*estimativa
Proporção dos Gastos com relação aos Ganhos:
(1° sem) (2° sem) (anual)
2021 60,65% 54,67%* 57,78%*
2020 66,06% 56,58% 61,38%
2019 78,86% 55,52% 66,73%
2018 78,76% 67,14% 72,69%
2017 81,10% 61,56% 69,96%
2016 73,14% 68,47% 70,71%
2015 49,05% 49,20% 49,12%
2016 73,14% 68,47% 70,71%
2015 49,05% 49,20% 49,12%
2014 43,45% 30,71% 35,98%
2013 48,49% 22,37% 33,58%
2012 45,91% 15,52% 27,45%
2011 67,71% 24,09% 40,11%
2010 66,53% 30,70% 44,55%
2009 80,14% 34,32% 51,25%
2013 48,49% 22,37% 33,58%
2012 45,91% 15,52% 27,45%
2011 67,71% 24,09% 40,11%
2010 66,53% 30,70% 44,55%
2009 80,14% 34,32% 51,25%
*estimativa
Meta: 50%
Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos
(1° sem) (2° sem) (anual)
2021 39,11% 45,00%* 42,00%*
2020 31,43% 42,26% 36,83%
2019 20,86% 44,22% 32,99%
2018 18,46% 31,73% 25,39%
2017 13,97% 35,84% 26,43%
2016 30,20% 19,73% 24,76%
2015 46,76% 48,74% 47,68%
2016 30,20% 19,73% 24,76%
2015 46,76% 48,74% 47,68%
2014 45,53% 57,84% 52,23%
2013 34,04% 65,88% 52,60%
2012 42,67% 67,89% 56,12%
2011 16,89% 67,45% 48,36%
2010 26,80% 61,16% 46,93%
2009 14,36% 59,37% 45,18%
2013 34,04% 65,88% 52,60%
2012 42,67% 67,89% 56,12%
2011 16,89% 67,45% 48,36%
2010 26,80% 61,16% 46,93%
2009 14,36% 59,37% 45,18%
*estimativa
Renda Passiva (Yield) da Carteira:
2021 4,90%**
2020 4,89%
2019 5,98%
2018 6,20%
2017 3,73%
2016 3,51%
2015 4,35%
2014 10,14%
2015 4,35%
2014 10,14%
2013 11,82%
2012 9,17%
2011 7,52%
2010 5,00%
2009 8,89%
2012 9,17%
2011 7,52%
2010 5,00%
2009 8,89%
**1º semestre
Uma vez apresentadas as variáveis, passo a comentá-las.
Com relação aos Ganhos:
Nos últimos dois anos a tônica foi de muito empenho para manter a renda numa crescente. Isso vem claramente sendo refletido nos últimos controles semestrais - inclusive este.
Vemos luz no túnel em que a pandemia nos meteu, é bem verdade... Mas ainda não temos como saber se é a da saída ou de outro trem, na contramão.
Por via das dúvidas, resolvi fazer uma previsão realista do que acredito receber até o fim do ano. E, espero, poder me sair melhor do que o orçado.
Com relação aos Gastos:
O objetivo de 50%, não vou mentir, é ambicioso.
Até a pandemia, o foco era tentar reduzir as despesas, mas sem maiores apertos; o foco estava 100% no incremento da renda ativa. E isso deu retorno.
Com a pandemia mudou tudo.
Pelo isolamento social que conseguimos praticar aqui em casa ficou mais fácil controlar os gastos: de uma hora para outra, quase todo o consumo se concentrou em custos fixos e alimentação. Sem contar o cancelamento das férias (a ideia original era de viajarmos para a Espanha em 2020).
O resultado não pôde ser visto claramente ano passado porque, para ser possível criar um home office, compras foram feitas. Mas agora, com tudo equacionado, o foco na contenção das despesas ficou mais fácil no primeiro semestre. Torço para que se repita no segundo.
Com relação aos Aportes:
O aporte semestral ficou 61,40% acima do planejado e, no histórico, 12,41% acima da meta decenal (2015-2024).
Com relação ao Yield:
A base de cálculo do Yield aqui apresentado é diferente da que divulgo mensalmente, pois ela leva em conta o patrimônio bruto (preço de compra) do fechamento do ano anterior; já o Yield divulgado mês a mês tem por base o patrimônio bruto (preço de compra) do fechamento do mês em questão.
Em valores absolutos, houve um aumento de 214,61% nos proventos recebidos quando comparados ao primeiro semestre de 2020.
Outro ponto a ser destacado com relação aos proventos recebidos é que eles corresponderam a 74,88% dos Gastos no semestre. Reflexo, em grande parte, da retenção dos lucros que as empresas realizaram em 2020.
Acredito ser importante fazer também alguns esclarecimentos.
A meta de crescimento do patrimônio para 2021 é a mesma dos anos anteriores: 30%. No primeiro semestre ele cresceu 12,42%.
A divisão da carteira para 2021 ficou assim estabelecida: 80% Ações e 20% TD. Em junho ela se manteve longe disso (90,60% e 9,40%). Por ser a maior diferença entre classes de ativos que já tive, mesmo aportando dinheiro novo em renda fixa este semestre, a tendência é seguir nos aportes em renda fixa.
Nos primeiros seis meses de 2021 houve uma troca de ação na carteira. Saiu Cielo, depois de 2 anos em quarentena, e entrou B3. Os aportes reforçaram as posições de Metal Leve, M. Dias Branco e Porto Seguro, além da compra de NTN-F 010131.
Ambev, Grendene, Itaú e Lojas Renner não recebem aportes desde 2020. Taesa e Vale seguem sem novos aportes desde desde 2019. E, finalmente, a Weg, desde 2018.
Para o próximo semestre já foram reinvestidos os cupons do Tesouro Direto em NTN-F 010131 e prosseguirei com o balanceamento da carteira, nos moldes do que já venho fazendo (aporte + reinvestimento).
Não planejo mais vender nenhum ativo; a tendência, hoje, é acrescentar algum(s) ativo(s) na renda fixa.
Bom, era isso. Desejo a todos um segundo semestre mais tranquilo, na medida do possível.
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