Desde que estabeleci objetivos para o meu dinheiro, janeiro e julho deixaram de ser meros meses de balanço; eles passaram a ser mais importantes do que isto.
Eis a resposta atualizada, tendo por base os dados do 1° semestre de 2019:
Ganhos/Gastos (comparação com 2018)
(1° sem) (2° sem) (anual)
▲% dos Ganhos: +4,93% +1,82%* +3,30%*
▲% dos Gastos: +5,07% -19,87%* -6,97%*
Ganhos/Gastos (comparação com 2018)
(1° sem) (2° sem) (anual)
▲% dos Ganhos: +4,93% +1,82%* +3,30%*
▲% dos Gastos: +5,07% -19,87%* -6,97%*
*estimativa
Proporção dos Gastos com relação aos Ganhos:
(1º sem) (2° sem) (anual)
2019 78,86% 52,84%* 65,46%*
2018 78,76% 67,14% 72,69%
2017 81,10% 61,56% 69,96%
2016 73,14% 68,47% 70,71%
2015 49,05% 49,20% 49,12%
2016 73,14% 68,47% 70,71%
2015 49,05% 49,20% 49,12%
2014 43,45% 30,71% 35,98%
2013 48,49% 22,37% 33,58%
2012 45,91% 15,52% 27,45%
2011 67,71% 24,09% 40,11%
2010 66,53% 30,70% 44,55%
2009 80,14% 34,32% 51,25%
2013 48,49% 22,37% 33,58%
2012 45,91% 15,52% 27,45%
2011 67,71% 24,09% 40,11%
2010 66,53% 30,70% 44,55%
2009 80,14% 34,32% 51,25%
*estimativa
Meta: 50%
Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos:
(1º sem) (2° sem) (anual)
2019 20,86% 40,15%* 30,79%*
2018 18,46% 31,73% 25,39%
2017 13,97% 35,84% 26,43%
2016 30,20% 19,73% 24,76%
2015 46,76% 48,74% 47,68%
2016 30,20% 19,73% 24,76%
2015 46,76% 48,74% 47,68%
2014 45,53% 57,84% 52,23%
2013 34,04% 65,88% 52,60%
2012 42,67% 67,89% 56,12%
2011 16,89% 67,45% 48,36%
2010 26,80% 61,16% 46,93%
2009 14,36% 59,37% 45,18%
2013 34,04% 65,88% 52,60%
2012 42,67% 67,89% 56,12%
2011 16,89% 67,45% 48,36%
2010 26,80% 61,16% 46,93%
2009 14,36% 59,37% 45,18%
*estimativa
Renda Passiva (Yield) da Carteira:
2019 3,71%**
2018 6,20%
2017 3,73%
2016 3,51%
2015 4,35%
2014 10,14%
2015 4,35%
2014 10,14%
2013 11,82%
2012 9,17%
2011 7,52%
2010 5,00%
2009 8,89%
2012 9,17%
2011 7,52%
2010 5,00%
2009 8,89%
** 1º semestre
Meta: 5%
Uma vez apresentadas as variáveis, passo a comentá-las.
Com relação aos Ganhos:
Variação pequena, mas positiva. Demonstrou que o empenho em incrementar a renda ativa segue fazendo efeito.
O desafio agora é encontrar formas de turbinar o desempenho, de forma a superar a previsão do segundo semestre. E também de encontrar formas de mantê-lo positivo no médio/longo prazo.
Com relação aos Gastos:
Reflexo de um maior controle, o aumento desta rubrica neste semestre só ocorreu porque antecipei impostos e taxas com desconto.
Tudo correndo a contento, meu custo de vida retornará a níveis de 2017, em valores absolutos, mas percentualmente no melhor nível desde 2015. Sigo ainda distante dos 50% desejados, mas hoje sinto que estou no caminho certo.
Com relação aos Aportes:
Em valores absolutos, o aporte neste semestre ficou 26,64% abaixo do planejado e 7,02% abaixo da meta decenal (2015-2024).
Para o segundo semestre, até pela já explicada redução nas despesas correntes, espera-se um incremento considerável nesta rubrica. Eu inclusive tenho como meta zerar o déficit formado nos últimos 5 semestres. E alcançar este objetivo seria algo fantástico.
Com relação ao Yield:
A base de cálculo do Yield aqui apresentado é diferente da que divulgo mensalmente, pois ela leva em conta o patrimônio bruto (preço de compra) do fechamento do ano anterior; já o Yield divulgado mês a mês tem por base o patrimônio bruto (preço de compra) do fechamento do mês em questão.
Em valores absolutos, houve um acréscimo de 35,48% nos proventos recebidos quando comparados ao mesmo período de 2018.
Desconsiderando o lucro decorrente da alienação da minha posição em Portobello, os proventos retraíram 17,01%, em grande parte decorrentes da suspensão do pagamento de dividendos da Vale.
Outro ponto a ser destacado com relação aos proventos recebidos é que eles corresponderam a 38,89% dos Gastos no semestre. Sigo distante do objetivo primário (100%), mas consigo enxergar evolução neste quesito.
A meta de crescimento do patrimônio para 2019 é a mesma dos anos anteriores: 30%. No ano ele já cresceu 12,77%.
A divisão da carteira para 2019 ficou assim estabelecida: 80% Ações e 20% TD. Em junho ela se manteve longe disso (87,33% e 12,67%).
Sei que a concentração em RV é uma opção arriscada, mas é um risco que o tamanho ainda reduzido do meu patrimônio, minha pouca idade e o momento da bolsa me encorajam a correr.
Nos primeiros seis meses de 2019 houve uma troca de ativos carteira: em maio decidi vender minha posição em Portobello e em junho comecei a comprar ações de Porto Seguro, o que manteve a quantidade de ativos em carteira inalterado. Além disso, os aportes reforçaram as posições de Ambev, Grendene, Itaú, Lojas Renner e M. Dias Branco.
Taesa, Weg e Cielo seguem sem novos aportes desde 2018. Vale, desde 2017.
Para o próximo semestre já foram reinvestidos os cupons do TD (NTN-F 010129) e prosseguirei com o balanceamento da carteira, nos moldes do que já venho fazendo (aporte + reinvestimento).
A tendência é concentrar os aportes em Porto Seguro, até pela mesma ainda representar muito pouco dentro da carteira. Mas a análise será mensal e o aporte pode seguir para a renda fixa ou outro(s) tipo(s) de investimento.
Bom, era isso. Desejo a todos um ótimo segundo semestre!
Os aportes são a base da riqueza, continue nesse caminho.
ResponderExcluirQuanto à frase 'Sei que a concentração em RV é uma opção arriscada', eu discordo, no momento, o arriscado é ficar de FORA da bolsa e perder os grandes ganhos. Esses momentos acontecem poucas vezes na vida. Estou 100% ações. Abs.
Bom dia, Kamestocks. Bem-vindo!
ExcluirNo planejamento me referia ao risco de estar concentrado em poucas ações. Não só no % elevado.
Com relação a oportunidades, sempre bom levar em conta que nosso país emula uma small cap. Oportunidades sempre existirão enquanto nosso voo for de galinha. Feliz e infelizmente.
Abraço!
Muito bacana. Parabéns!
ResponderExcluirSó não compreendi porque vc investe em NTN-F no TD... Não seria mais interessante investir em títulos atrelados ao IPCA? Se possível, nos explique sua estratégia em relação às NTNF-F
Boa tarde, SR. Bem-vindo!
ExcluirEu sempre gostei de NTN-F por ele ser, a meu ver, um título mais rentável que a LFT e mais previsível que a NTN-B.
Abraço!
Entendi. Mas você não se preocupa com a questão de uma eventual disparada da Inflação/IPCA? A escolha por um título que paga cupons visa amenizar o risco de "duration" por se tratar de um título de longo prazo?...tem também a questão de pagamento constante de IR com o recebimento de cupons, o que seria diferido em títulos sem cupom....eu sempre pensei em investir em títulos com cupons, mas todas essas questões me levaram, até o momento, a não investir neles...talvez as suas respostas me convençam do contrário rs. Parabéns mais uma vez!
ResponderExcluirDesde 2010, quando comecei a investir em TD, o IPCA variou entre 4,5% e 6,5% em 8/10 anos. Variação totalmente dentro da meta perseguida pelo CMN.
ExcluirApenas em 2015 (10,64%) e em 2017 (2,95%) a inflação não seguiu este padrão. Exceções que só confirmaram ser confiável a atuação do Banco Central no controle da inflação.
Como a rentabilidade média dos títulos NTN-F sempre figurou na casa dos 2 dígitos dentro desse período - com exceção de 2013 e 2018 - me pareceu ser um bom negócio seguir neste investimento.
Mas, a permanecer com taxas tão baixas, é muito provável que eu comece a reinvestir os cupons em outro papel. Por muito pouco os cupons deste semestre não foram investidos em LFT.
Com relação a ter ou não títulos com cupons, vai de cada um. Como você mesmo já constatou nos seus estudos, existem prós e contras em optar por receber os juros antecipadamente.
Eu mesmo já cogitei mesclar os dois tipos de títulos, mas me senti mais confortável dentro desta estratégia. E agora, como comentei acima, nem tanto.
Abraço!