Desde que estabeleci objetivos para o meu dinheiro, janeiro e julho
deixaram de ser meros meses de balanço; eles passaram a ser mais importantes do
que isto.
O fechamento do semestre passou a ser um ponto de chegada/partida importante para a análise do planejamento estabelecido. E como já expus aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, e aqui, a pergunta que me faço nestas horas é "como estou me saindo?"
Eis a resposta atualizada, tendo por base os dados do 1° semestre de 2018:
Ganhos/Gastos (comparação com 2017)
(1° sem) (2° sem) (anual)
▲% dos Ganhos: +23,26% -11,39%* +3,51%*
▲% dos Gastos: +19,69% -12,66%* +3,46%*
*estimativa
Proporção dos Gastos com relação aos Ganhos:
(1º sem) (2° sem) (anual)
2018 78,76% 60,68%* 69,93%*
2017 81,10% 61,56%
69,96%
2016 73,14% 68,47% 70,71%
2015 49,05% 49,20% 49,12%
2016 73,14% 68,47% 70,71%
2015 49,05% 49,20% 49,12%
2014 43,45% 30,71%
35,98%
2013 48,49% 22,37% 33,58%
2012 45,91% 15,52% 27,45%
2011 67,71% 24,09% 40,11%
2010 66,53% 30,70% 44,55%
2009 80,14% 34,32% 51,25%
*estimativa
2013 48,49% 22,37% 33,58%
2012 45,91% 15,52% 27,45%
2011 67,71% 24,09% 40,11%
2010 66,53% 30,70% 44,55%
2009 80,14% 34,32% 51,25%
*estimativa
Meta: 50%
Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos:
(1º sem) (2° sem) (anual)
2018 18,46% 36,00%* 27,00%*
2017 13,97% 35,84%
26,43%
2016 30,20% 19,73% 24,76%
2015 46,76% 48,74% 47,68%
2016 30,20% 19,73% 24,76%
2015 46,76% 48,74% 47,68%
2014 45,53%
57,84% 52,23%
2013 34,04% 65,88% 52,60%
2012 42,67% 67,89% 56,12%
2011 16,89% 67,45% 48,36%
2010 26,80% 61,16% 46,93%
2009 14,36% 59,37% 45,18%
2013 34,04% 65,88% 52,60%
2012 42,67% 67,89% 56,12%
2011 16,89% 67,45% 48,36%
2010 26,80% 61,16% 46,93%
2009 14,36% 59,37% 45,18%
*estimativa
Renda Passiva (Yield) da Carteira:
2018 3,12%**
2017 3,73%
2016 3,51%
2015 4,35%
2014 10,14%
2015 4,35%
2014 10,14%
2013 11,82%
2012 9,17%
2011 7,52%
2010 5,00%
2009 8,89%
2012 9,17%
2011 7,52%
2010 5,00%
2009 8,89%
Meta: 5%
**1º semestre
Uma vez apresentadas as variáveis, passo a comentá-las.
Com relação aos Ganhos:
Com relação aos Ganhos:
Semestre de consolidação: o crescimento da renda ativa neste semestre e
a previsão de queda para o próximo são fruto da troca de emprego, ocorrida em
abril de 2017.
De um lado, acréscimo do salário nos 3 primeiros meses do ano; de outro,
verbas indenizatórias decorrentes da mudança de cargo que, por serem
extraordinárias, não são esperadas para o segundo semestre de 2018.
Com a consolidação deste novo patamar, já possuo meios de calcular
quanto a mudança de cargo me beneficiou financeiramente: uma alta da renda
ativa de aproximadamente 37% entre 2016 e 2018.
Com relação aos Gastos:
Em maio havia feito um esboço de como estava evoluindo bem a redução dos
meus gastos ordinários. Não fosse a minha viagem de férias e seus custos de
deslocamento terrestre, chip, alimentação, passeios, lembranças e compras
diversas, todos pagos em moeda local (euros), eu demonstraria aqui uma bela
redução nesta rubrica.
E então veio junho...
Para resumir: as despesas extraordinárias deste mês custarão quase 1 mês
inteiro de renda ativa.
Como estas despesas têm um bom motivo, meu consolo é que posso considerá-las
como investimento em qualidade de vida.rs
Com relação aos Aportes:
A meta de aporte semestral ficou 38,11% abaixo do planejado, valor este ligeiramente superior ao custo dos euros adquiridos em março.
Para o segundo semestre o objetivo é compensar com folga esta diferença.
Assim, a única herança das minhas férias serão as boas lembranças.
Com relação ao Yield:
A base de cálculo do Yield aqui apresentado é diferente da que divulgo
mensalmente, pois ela leva em conta o patrimônio bruto (preço de compra) do
fechamento do ano anterior; já o Yield divulgado mês a mês tem por base o
patrimônio bruto (preço de compra) do fechamento do mês em questão.
Em valores absolutos, houve um acréscimo de 51,85% nos proventos
recebidos quando comparados ao mesmo período de 2017. Isso já corresponde a 76,27%
de tudo que recebi neste quesito em 2017.
E, de quebra, os meses de março e maio bateram recordes de rendimento na
comparação com seus pares dos anos anteriores.
Outro ponto a ser destacado com relação aos proventos recebidos é que
eles corresponderam a 30,24% dos Gastos no semestre (35,01%, se excluirmos a
compra dos euros desta conta).
Acredito ser importante fazer também alguns esclarecimentos.
A meta de crescimento do patrimônio para 2018 é a mesma dos anos anteriores: 30%. No semestre ele decresceu -8,22%.
A divisão da carteira para 2018 ficou assim estabelecida: 80% Ações e 20% TD. Em junho ela se manteve longe disso (87-13).
Sei que a concentração em RV é um tanto perigosa, mas é um risco que o tamanho ainda reduzido do meu patrimônio, minha pouca idade e o momento da bolsa me encorajam a correr.
Nos primeiros seis meses de 2018 acrescentei um novo ativo à carteira: Lojas Renner. Além dela, os aportes reforçaram as posições de Cielo, M. Dias Branco, Portobello, Taesa e Weg.
Até aqui não
houve aporte em Ambev, Grendene, Itaú e Vale. Itaú vem sem novos aportes desde
2016.
Para o próximo semestre já foram reinvestidos os cupons do TD (NTN-F 010129) e prosseguirei com o balanceamento da carteira, nos moldes do que já venho fazendo (aporte + reinvestimento). O acréscimo de um novo papel está, num primeiro momento, descartado, uma vez que o ideal, no meu ponto de vista, é balancear os 10 ativos que possuo atualmente na RV antes de pensar em acrescentar o próximo. Muito mais pelo aporte ser de formiguinha do que pela necessidade de diversificação.
Bem, era isso. Desejo a todos um ótimo segundo semestre!
Caramba, que consistência nos registros, boa iniciativa!
ResponderExcluir"O que pode ser medido, pode ser melhorado." (Peter Drucker)
ExcluirSe ainda não fez o seu controle, faça. Compensa e dá menos trabalho do que parece.
Abraço!
Fantástica estratégia. Faço sempre meus balanços semestralmente também, mas algo bem mais básico. Vou tentar melhorar isso em mim. hehehe
ResponderExcluirDe todo caso, carteira excelente. Penso igual a você. Renda variavel pode ser um risco, mas quando bem gerida (o que é o caso)é a melhor coisa a se fazer. Aos poucos estou migrando também quase que totalmente minha carteira para a Bolsa. Veremos com o passar do tempo como nos saímos.
Sigo acompanhando.
Abraço.
Obrigado pelo apoio, PPI!
ExcluirOs meus também eram bem simples até resolver compartilhá-los por aqui, em grande medida pelo exercício que preciso fazer para explicar números que não desejo expor.
Com relação à renda variável, eu me sinto confortável com a alocação atual da carteira, mas tenho plena consciência que estou correndo um risco considerado alto. Por isso só invisto em ações o dinheiro que não preciso, tampouco espero precisar.
Abraço!