quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Planejamento da carteira - controle, projeção e plano de ação para o primeiro semestre 2016

Desde que estabeleci objetivos para o meu dinheiro, janeiro e julho deixaram de ser meros meses de balanço; eles passaram a ser mais importantes do que isto.

O fechamento do semestre passou a ser um ponto de chegada/partida importante para a análise do planejamento estabelecido. E como já expus aquiaquiaquiaqui, e aqui a pergunta que me faço nestas horas é "como estou me saindo?"

Eis a resposta atualizada, tendo por base os dados do 2° semestre de 2015:

Ganhos/Gastos (comparação com 2014)

                               (1° sem)        (2° sem)         (anual)
▲% dos Ganhos:  +76,53%         +7,80%       +36
,24%
▲% dos Gastos:   +99,29%       +72,70%       +85,99%

Proporção dos Gastos com relação aos Ganhos:

             (1º sem)       (2° sem)        (anual)  

2015      49,05%        49,20%         49,12%
2014      43,45%        30,71%         35,98%
2013      48,49%        22,37%         33,58%
2012      45,91%        15,52%         27,45%
2011      67,71%        24,09%         40,11%
2010      66,53%        30,70%         44,55%
2009      80,14%        34,32%         51,25%


Meta: 40% 


Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos:

            (1º sem)      (2° sem)       (anual)

2015     46,76%        48,74%       47,68%
2014     45,53%        57,84%       52,23%
2013     34,04%        65,88%       52,60%
2012     42,67%        67,89%       56,12% 
2011     16,89%        67,45%       48,36%
2010     26,80%        61,16%       46,93% 
2009     14,36%        59,37%       45,18%

Renda Passiva (Yield) da Carteira:

2015        4,35%

2014      10,14%
2013      11,82%
2012       9,17%
2011       7,52%
2010       5,00%
2009       8,89%

Meta: 10% 

Uma vez apresentadas as variáveis, passo a comentá-las.

Com relação aos Ganhos:

Como já havia comentado no post de julho, a troca de emprego no final de 2014 fez com que a minha renda ativa desse um salto no 1º semestre, mas pouco avançasse no 2º em face das verbas rescisórias. Caso nada de extraordinário aconteça no decorrer de 2016 corro o risco, inclusive, de vê-la diminuir nesse período.

Com relação aos Gastos:
 
Da mesma forma que as receitas, o aumento das despesas ainda reflete as mudanças decorrentes da troca de emprego.

A boa notícia é que o pior já passou e a base de comparação, agora, refletirá fidedignamente a nova situação. A má notícia é que, em decorrência do aumento de gastos fixos, terei de aumentar a meta de Gastos dos atuais 40% para 50% a até 60% dos Ganhos em 2016.

Com relação aos Aportes:


A meta de aporte anual foi alcançada com folga (em valores absolutos), em boa parte por decorrência dos valores recebidos de forma extraordinária no 1º semestre.

Com relação ao Yield:

Em valores absolutos, houve uma redução de 43,65% nos proventos recebidos quando comparados com 2014. Também em valores absolutos, isso corresponde a 31,84% dos Gastos.

A base de cálculo do Yield aqui apresentado é diferente da que divulgo mensalmente, ela leva em conta o patrimônio bruto do fechamento do ano anterior; já o Yield divulgado mês a mês tem por base o patrimônio bruto do fechamento do mês em questão.


Acredito ser importante fazer também alguns esclarecimentos.

A meta de crescimento da carteira para 2016 é a mesma dos anos anteriores: 30%. No ano ela cresceu 5,15%.


A divisão da carteira para 2015 ficou assim estabelecida: 75% Ações, 15% TD e 10% FII. Em dezembro ela ficou perto disso (77-15-8) e, para 2016, ela não será alterada.

Sei que a concentração em RV é um tanto perigosa, mas é um risco que o tamanho ainda reduzido do meu patrimônio, minha pouca idade e o momento da bolsa me encorajam a correr. Infelizmente isto fez com que a carteira ficasse, mais uma vez, no vermelho (-11,36%).

Os aportes do 2° semestre foram destinados para Cielo, Cemig, Eletropaulo, Eternit, Itaú Unibanco, Portobello, Vale do Rio Doce e Weg. Também houve recompra de NTN-F 010125 em julho e compra deste título em dezembro.

Ao contrário de outros semestres, não ocorreram mudanças na carteira de ações nos 6 últimos meses.

Para 2016 já reinvesti os cupons do TD e prosseguirei com o rebalanceamento da carteira, nos moldes do que já venho fazendo.

Finalmente, com relação à meta de renda passiva, tudo que posso dizer agora é que ela continua muito distante. Ainda assim, sigo firme no meu planejamento, pois ele já fez com que a meta terminasse o ano um pouquinho melhor do que havia alcançado no semestre anterior.

Bem, era isso. Desejo a todos um excelente primeiro semestre!

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Bom dia,

      Não divulgo valores. O que posso te dizer é que ainda não alcancei os 6 dígitos.

      Abraço!

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  2. cara me parece que vc entrou na bolsa depois da baixa de 2008, 2016 vai se ano de aportar mto vc sabe!

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    1. Boa noite, anônimo. Bem-vindo.

      Entrei na bolsa em 2007. Já vi tudo afundar (2008) e depois tudo disparar (2009).

      O que aprendi daquela vez é que o mercado não avisa quando resolve parar de cair, tampouco dá dicas que não vai parar de subir. Por isso mesmo deixei de fazer trades para analisar balanços e aportar tudo que não vai me fazer falta, nem que este tudo seja R$100,00, todo santo mês.

      Abraço!

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