Desde que estabeleci objetivos para o meu dinheiro, janeiro e julho deixaram de ser meros meses de balanço; eles passaram a ser mais importantes do que isto.
O fechamento do semestre passou a ser um ponto de chegada/partida importante para a análise do planejamento estabelecido. E como já expus aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui a pergunta que me faço nestas horas é "como estou me saindo?"
Eis a resposta atualizada, tendo por base os dados do 2° semestre de 2017:
Ganhos/Gastos (comparação com 2016)
(1° sem) (2° sem) (anual)
▲% dos Ganhos: +19,31% +45,14% +32,78%
▲% dos Gastos: +32,30% +30,58% +31,38%
*estimativa
Proporção dos Gastos com relação aos Ganhos:
(1º sem) (2° sem) (anual)
Proporção dos Gastos com relação aos Ganhos:
(1º sem) (2° sem) (anual)
2017 81,10% 61,56% 69,96%
2016 73,14% 68,47% 70,71%
2015 49,05% 49,20% 49,12%
2016 73,14% 68,47% 70,71%
2015 49,05% 49,20% 49,12%
2014 43,45% 30,71% 35,98%
2013 48,49% 22,37% 33,58%
2012 45,91% 15,52% 27,45%
2011 67,71% 24,09% 40,11%
2010 66,53% 30,70% 44,55%
2009 80,14% 34,32% 51,25%
Meta: 50%
Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos:
(1º sem) (2° sem) (anual)
2013 48,49% 22,37% 33,58%
2012 45,91% 15,52% 27,45%
2011 67,71% 24,09% 40,11%
2010 66,53% 30,70% 44,55%
2009 80,14% 34,32% 51,25%
Meta: 50%
Aportes - proporção dos Aportes com relação aos Ganhos:
(1º sem) (2° sem) (anual)
2017 13,97% 35,84% 26,43%
2016 30,20% 19,73% 24,76%
2015 46,76% 48,74% 47,68%
2016 30,20% 19,73% 24,76%
2015 46,76% 48,74% 47,68%
2014 45,53% 57,84% 52,23%
2013 34,04% 65,88% 52,60%
2012 42,67% 67,89% 56,12%
2011 16,89% 67,45% 48,36%
2010 26,80% 61,16% 46,93%
2009 14,36% 59,37% 45,18%
2013 34,04% 65,88% 52,60%
2012 42,67% 67,89% 56,12%
2011 16,89% 67,45% 48,36%
2010 26,80% 61,16% 46,93%
2009 14,36% 59,37% 45,18%
Renda Passiva (Yield) da Carteira:
2017 3,73%
2016 3,51%
2015 4,35%
2014 10,14%
2015 4,35%
2014 10,14%
2013 11,82%
2012 9,17%
2011 7,52%
2010 5,00%
2009 8,89%
2012 9,17%
2011 7,52%
2010 5,00%
2009 8,89%
Meta: 5%
Uma vez apresentadas as
variáveis, passo a comentá-las.
Com relação aos Ganhos:
Com relação aos Ganhos:
Da mesma forma que
ocorreu em 2016, a renda deste ano decorreu essencialmente do meu salário. Eu
até contava com uma boa renda extraordinária (FGTS) mas, como houve a compra do
carro, acabei anulando a receita/despesa decorrente dessas duas operações, como
forma de não distorcer percentualmente os números apresentados.
Para 2018 também não
espero receitas extraordinárias, tampouco um grande incremento no salário, o
que torna o controle das despesas fundamental para que eu consiga buscar a meta
de longo prazo para os gastos (50% das receitas).
Com relação aos Gastos:
Não houve descontrole
aqui, mas consolidação de nova mudança de patamar. Feliz e infelizmente.
No primeiro semestre,
as despesas cresceram como consequência da compra de um automóvel (combustível,
seguro, impostos etc). Possuir carro no Brasil é um luxo mesmo no meu caso,
onde ele era, é e continuará sendo essencial para o bom desempenho da minha
principal fonte de renda.
No segundo semestre
houve uma pequena queda ordinária nesta variável (-1,42%), agora
acrescida dos custos decorrentes do meu deslocamento diário para o trabalho.
O que impactou
extraordinariamente aqui foi o planejamento das férias de 2018, cujas despesas
com passagens, estadia e seguro viagem já foram pagas - à vista.
Assim, o foco agora é
ampliar o controle sobre o consumo e assegurar que o aumento do meu custo de
vida tenha sido exagerado e que ele também tenha ficado para trás.
Com relação aos Aportes:
A meta de aporte anual ficou 16,39% abaixo do planejado, em grande parte devido às despesas decorrentes da aquisição do veículo nos primeiros 6 meses de 2017 e, em menor parte, ao planejamento das minhas férias deste ano.
Analisando a meta
decenal (2015-2024), mesmo a tendo descumprido em dois dos seus três primeiros
anos, o total aportado representa 97,53% do planejado.
Uma diferença pequena,
que pretendo compensar este ano com alguma folga.
Com relação ao Yield:
A base de cálculo do
Yield aqui apresentado é diferente da que divulgo mensalmente, pois ela leva em
conta o patrimônio bruto (preço de compra) do fechamento do ano anterior; já o
Yield divulgado mês a mês tem por base o patrimônio bruto (preço de compra) do
fechamento do mês em questão.
Em valores absolutos,
houve um acréscimo de 20,33% nos proventos recebidos quando comparados ao mesmo
período de 2016 (+25,31% no ano). Também em valores absolutos, isso corresponde
a 20,98% dos Gastos no semestre (22,86% no ano).
Como a meta é alcançar 100% das despesas, posso dizer que me faltam 4/5 de renda passiva para ser financeiramente independente. Falta muita coisa? Sim... mas sigo avançando na direção correta.
Como a meta é alcançar 100% das despesas, posso dizer que me faltam 4/5 de renda passiva para ser financeiramente independente. Falta muita coisa? Sim... mas sigo avançando na direção correta.
Acredito ser importante fazer também alguns esclarecimentos.
Nos últimos 3 anos
ocorreram mudanças importantes na minha vida.
Muitas coisas aconteceram no campo pessoal e profissional que acabaram impactando o planejamento financeiro... se por um lado estas mudanças incrementaram a minha renda, por outro criaram novos desafios para o controle das minhas despesas.
A meta de crescimento do patrimônio para 2017 foi alcançada: 32,56% (meta - 30%).
A divisão da carteira para 2017 ficou assim estabelecida: 80% Ações e 20% TD. Em dezembro ela se manteve perto disso (87-13).
Sei que a concentração em RV é um tanto perigosa, mas é um risco que o tamanho ainda reduzido do meu patrimônio, minha pouca idade e o momento da bolsa me encorajam a correr.
Este ano abandonei as posições de Eternit e BCFF11b (março), XPGA11 (abril), Cemig (outubro) e Eletropaulo (novembro). Por outro lado, abri posição em Taesa (abril) e M. Dias Branco (novembro).
Os aportes do 2° semestre foram destinados para Ambev, Cielo, Grendene, M. Dias Branco, Portobello, Taesa, Vale e Weg. Também houve antecipação da recompra de NTN-F 010127 em dezembro. Em 2017 só não houve aporte em Itaú.
No caso da Vale: mesmo
com a compra efetuada, a quantidade de ações foi reduzida devido à conversão
das PN em ON.
Para o próximo semestre a meta é prosseguir com o balanceamento da carteira, nos moldes do que já venho fazendo (aporte + reinvestimento). O acréscimo de um novo papel não está descartado, uma vez que o ideal, no meu ponto de vista, são 10 ativos na RV.
Bem, era isso. Desejo a todos um 2018 excepcional!
Bom controle, achei bem pertinente esses balanços semestrais.
ResponderExcluirObrigado, SF!
ExcluirAbraço!
Yield de 10% parece um pouco longe da realidade... Mas vamos ver se com a recuperação da economia as empresas conseguem multiplicar seus lucros com o decorrer dos anos... Como esta meta se refere ao valor aportado pode ser mais viável...
ResponderExcluir2018 promete!!
Você tem toda razão, IR. E presumiu corretamente também.
ExcluirA meta era de 10% porque o valor patrimonial era baixo nos primeiros anos. Não foi algo incomum eu dobrar o valor patrimonial de um ano para o outro apenas com os aportes, o que justificava um Yield tão alto.
Vou aproveitar o toque e alterar a meta para algo mais factível. Obrigado!
Abraço!
Sempre bom fazer planos.
ResponderExcluirAbraço e feliz 2018.
Seguir o planejamento é a nossa regra de ouro - principalmente nos momentos de pânico.
ExcluirUm feliz 2018 para você e toda a sua família!
Abraço!